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relógio

declinante | adj. 2 g.

Diz-se do quadrante ou relógio de sol que não olha directamente para um dos pontos cardeais....


preciso | adj.

Que funciona na perfeição (ex.: relógio preciso)....


unissexo | adj. 2 g. 2 núm.

Feito ou destinado indiferentemente para o sexo masculino ou feminino (ex.: cabeleireiro unissexo; relógio unissexo)....


unissex | adj. 2 g. 2 núm.

Feito ou destinado indiferentemente para o sexo masculino ou feminino (ex.: cabeleireiro unissex; relógio unissex)....


Que gira, se move ou se desenvolve para a esquerda ou no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio (ex.: escrita sinistrorsa; hélice sinistrorsa)....


Frase aplicada ao relógio, mas que figuradamente pode estender-se às pessoas na aparência reservadas e impassíveis que não deixam transparecer o que lhes vai na alma, quando no seu interior se agitam grandes paixões....


Inscrição que se colocava nos mostradores de alguns relógios para nos lembrar que podia ser, aquela que víamos, a última hora da nossa vida....


Diz-se falando das horas; antiga inscrição usada nos mostradores dos relógios das igrejas ou dos monumentos públicos....


Que se movimenta de forma giratória no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio (ex.: hélice contra-rotativa; propulsor contra-rotativo)....


châtelaine | n. f.

Cadeia para relógio de senhora....


escapamento | n. m.

Maquinismo de relojoaria que serve para regularizar o movimento de um relógio....


escape | n. m. | adj. 2 g.

Maquinismo de relojoaria que serve para regularizar o movimento de um relógio....


escapo | adj. | n. m.

Maquinismo de relojoaria que serve para regularizar o movimento de um relógio....


prova | n. f.

Em que não pode entrar ou em que não pode fazer estragos a coisa que o nome que se segue indica (ex.: relógio à prova de água)....


relojoeiro | n. m.

Vendedor, fabricante ou arranjador de relógios....


solário | n. m.

Relógio de sol, entre os antigos romanos....


minuteria | n. f.

Dispositivo dotado de um mecanismo de relógio que permite estabelecer e manter o contacto eléctrico em alturas previamente determinadas....




Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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