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recaía

insuspeito | adj.

Não suspeito; sobre o qual não recai suspeita....


recíproco | adj.

Que se dá ou faz em recompensa de coisa equivalente....


recaidiço | adj.

Atreito a recaídas; que recai com facilidade....


regressivo | adj.

Que volta em sentido inverso....


definido | n. m. | adj.

O que se definiu....


justo | adj. | n. m.

Conforme ao direito....


repuxo | n. m.

Acção ou efeito de repuxar....


recaída | n. f.

Acto de recair na mesma culpa, erro, etc....


senhorio | n. m.

Direito do senhor sobre certas coisas; autoridade, mando....


recidiva | n. f.

Novo ataque de doença depois de o doente estar restabelecido de outro anterior....


Pessoa sobre quem recai a responsabilidade de gestão de uma sociedade comercial....


bicho | n. m.

Designação dada a diversos animais....


eleito | adj. n. m.

Em quem recaiu a eleição....


elegido | adj.

Em quem recaiu a eleição....


irrogar | v. tr.

Aplicar pena, castigo, censura ou afim (ex.: irrogara ofensa à sua família)....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.


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