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rebuçarem

rebocado | adj.

Revestido de reboco....


confeito | n. m.

Grão (geralmente de erva-doce) coberto de açúcar....


lapela | n. f.

Parte voltada para fora, nos quartos dianteiros e superiores de um casaco, jaquetão, fraque, etc....


pejo | n. m.

Sentimento de acanhamento ou pudor (ex.: não teve pejo em despedir os colegas; com o tempo, foi perdendo o pejo de falar do passado)....


dropes | n. m. 2 núm.

Tipo de rebuçado....


drope | n. m.

Tipo de rebuçado....


bombonaria | n. f.

Estabelecimento que vende bombons, rebuçados e produtos análogos. (Equivalente no português do Brasil: bomboneria)....


bomboneria | n. f.

Estabelecimento que vende bombons, rebuçados e produtos análogos. (Equivalente no português de Portugal: bombonaria)....


raspa | n. f. | n. m.

O que se tira raspando....


rebuçado | adj. | n. m.

Que se rebuçou....


rebuço | n. m.

Parte da capa para esconder o rosto....


sambapito | n. m.

Rebuçado enfiado em palito (ex.: os meninos compraram chuingas e sambapitos)....


clara | n. f.

Albumina que envolve a gema do ovo; branco do ovo....


embuço | n. m.

Parte da capa com que se cobre a cara....


xibio | n. m.

Diamante pequeno....


guloseima | n. f.

Predilecção ou atracção por coisas doces ou por iguarias muito escolhidas....


rebuçadeiro | n. m.

Indivíduo que fabrica ou vende rebuçados....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Gostaria de saber o porque se usa tanto apartir de ou concerteza sendo que o correto é a partir de e com certeza ?
Este fenómeno acontece frequentemente com locuções muito usuais em que os utilizadores da língua têm dificuldades em identificar as fronteiras das palavras, o que tem como consequência erros ortográficos como apartir de (em vez de a partir de), concerteza (em vez de com certeza) ou derrepente (em vez de de repente).

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