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rebatimentos

argumento | n. m.

Raciocínio de que se tira consequência....


repique | n. m.

Acto ou efeito de repicar....


sacaria | n. f.

Rebate falso para revista de tropas antes de combate....


rebate | n. m.

Acto ou efeito de rebater; ágio....


rebatida | n. f.

Acto de rebater; refutação; contestação....


rebatido | adj. | n. m.

Calcado; apisoado; muito batido....


rebato | n. m.

Soleira; degrau....


alarme | n. m.

Sobressalto e gritaria das pessoas que se reúnem e que convocam outras a juntar-se-lhes, para entre todas rechaçarem um perigo....


forcaz | n. m.

Peça de charrua, aberta adiante em forma de forca e na qual entra uma cavilha chamada rebate....


babaré | n. m.

Nome indiano de um instrumento próprio para tocar a rebate; alarme....


fumada | n. f.

Fumo que se faz para sinal de rebate....


rebatedor | adj. n. m.

Que ou aquele que rebate; cambista....


arruelado | adj.

Carregado de arruelas (ex.: escudo arruelado)....


bate-pronto | n. m.

Acto de rematar ou rebater a bola mal ela bate no chão (ex.: fez o golo com um bonito bate-pronto)....


aninar | v. tr.

Embalar (a criança)....


arrebatar | v. tr. | v. pron.

Tirar para si com violência....


ilidir | v. tr.

Destruir com argumentos; argumentar contra (ex.: ilidir uma presunção)....


rebatar | v. tr. e pron.

Arrebatar....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.


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