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rebatas

argumento | n. m.

Raciocínio de que se tira consequência....


repique | n. m.

Acto ou efeito de repicar....


sacaria | n. f.

Rebate falso para revista de tropas antes de combate....


rebate | n. m.

Acto ou efeito de rebater; ágio....


rebatida | n. f.

Acto de rebater; refutação; contestação....


rebatido | adj. | n. m.

Calcado; apisoado; muito batido....


rebato | n. m.

Soleira; degrau....


alarme | n. m.

Sobressalto e gritaria das pessoas que se reúnem e que convocam outras a juntar-se-lhes, para entre todas rechaçarem um perigo....


forcaz | n. m.

Peça de charrua, aberta adiante em forma de forca e na qual entra uma cavilha chamada rebate....


babaré | n. m.

Nome indiano de um instrumento próprio para tocar a rebate; alarme....


fumada | n. f.

Fumo que se faz para sinal de rebate....


rebatedor | adj. n. m.

Que ou aquele que rebate; cambista....


arruelado | adj.

Carregado de arruelas (ex.: escudo arruelado)....


bate-pronto | n. m.

Acto de rematar ou rebater a bola mal ela bate no chão (ex.: fez o golo com um bonito bate-pronto)....


aninar | v. tr.

Embalar (a criança)....


arrebatar | v. tr. | v. pron.

Tirar para si com violência....


ilidir | v. tr.

Destruir com argumentos; argumentar contra (ex.: ilidir uma presunção)....


rebatar | v. tr. e pron.

Arrebatar....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




O verbo aconselhar no pretérito perfeito do indicativo está acentuado. Mas é "nós aconselhamos" e não "aconselhámos", certo?
Diferentemente do que sucedia no sistema verbal brasileiro, na norma europeia do português, e de acordo com a base XVII do Acordo Ortográfico de 1945, em Portugal, assinalava-se sempre com acento agudo a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo dos verbos da primeira conjugação, terminados em -ar (ex.: aconselhámos). Com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, a base IX estipula, no seu ponto 4, que o acento agudo das formas verbais de pretérito perfeito do indicativo passa a ser facultativo (ex.: aconselhámos ou aconselhamos), para que se distingam das formas do presente do indicativo (ex.: aconselhamos). No entanto, é possível que a forma acentuada se mantenha como a preferencial em Portugal, uma vez que era essa a única grafia permitida pela anterior norma ortográfica, como acima se referiu.

É de salientar que as indicações acima se referem apenas à ortografia. Do ponto de vista da pronúncia, a distinção entre a vogal tónica com timbre aberto (equivalente a -ámos) ou fechado (equivalente a -âmos) no pretérito perfeito não é feita em muitos dialectos do português, nomeadamente em zonas do Norte de Portugal, na Madeira e em dialectos do Brasil (esse foi um dos argumentos para retirar a obrigatoriedade do acento gráfico no Acordo Ortográfico de 1990).

Devemos ainda referir que nos verbos da segunda (ex.: comer) e terceira conjugações (ex.: partir), não há qualquer distinção gráfica (ou fonética) entre a primeira pessoa do plural do presente do indicativo e do pretérito perfeito do indicativo (ex.: comemos ontem, comemos agora; partimos ontem, partimos agora).

O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa é um dicionário de português que permite a consulta de palavras na grafia com ou sem o novo acordo ortográfico, na norma europeia ou brasileira do português. Se consultar a conjugação na norma europeia, com a opção antes do novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma acentuada (aconselhámos); se consultar a conjugação com a opção da nova grafia seleccionada, surgem as duas opções (aconselhámos e aconselhamos). Se consultar a conjugação na norma brasileira, com ou sem o novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma sem acento (aconselhamos).


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