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rítmico

sístole | n. f.

Contracção rítmica do coração e das artérias (por oposição a diástole)....


ginástica | n. f.

Arte de exercitar, de fortificar, de desenvolver o corpo por um certo número de exercícios físicos....


rítmica | n. f.

Parte da gramática que estudava o ritmo dos versos gregos e latinos....


inumeroso | adj.

Que não se pode contar por ser muito numeroso....


sincopação | n. f.

Padrão rítmico em que uma nota ou um som é executado num tempo fraco ou na parte fraca de um tempo e continuado num tempo forte ou na parte forte do mesmo tempo....


ritmicidade | n. f.

Qualidade do que é rítmico (ex.: ritmicidade circadiana; regulação da ritmicidade do coração)....


Ave de rapina (Megascops trichopsis) da família dos estrigídeos....


recitativo | n. m. | adj.

Espécie de declamação rítmica em que o canto não está sujeito ao compasso....


verso | n. m.

Reunião de palavras ritmadas segundo a quantidade das sílabas, como em latim e grego (versos métricos), segundo a sua acentuação, como em inglês e alemão (versos rítmicos), ou segundo o seu número, como em português (versos silábicos)....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).

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