PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

prémio

benemerente | adj. 2 g.

Que bem-merece ou é digno de prémio ou louvor....


inglório | adj.

Em que não há glória; de que não se recebe prémio ou glória....


premiativo | adj.

Relativo a prémio; que premeia....


ex aequo | adv.

Em situação de igualdade de direitos (ex.: o prémio foi atribuído, ex aequo, a dois alunos)....


alvíssaras | n. f. pl. | interj.

Prémio dado a quem apresenta objectos perdidos ou ao que dá uma notícia agradável....


câmbio | n. m.

Prémio, ágio....


congruência | n. f.

Razão do prémio dado aos merecimentos côngruos....


dignação | n. f.

Acto de dignar-se conceder uma mercê, graça, prémio, etc....


galardão | n. m.

Recompensa de serviços importantes....


júri | n. m.

Colectividade encarregada de avaliar a qualidade, o mérito, etc. de algumas pessoas ou de alguma coisa (ex.: o filme ganhou o prémio do júri)....


medalha | n. f.

Peça de metal com efígie ou emblema gravado....


palmarés | n. m. 2 núm.

Lista de vitórias, títulos ou prémios de alguém ou de grupo ou instituição....


soldada | n. f.

Recompensa; prémio....


jackpot | n. m.

Prémio elevado atribuído num jogo de azar, resultante de acumulação de prémios ou apostas....


cupom | n. m.

Impresso, geralmente distribuído por firmas comerciais, que concede benefícios ao seu portador, como descontos ou prémios....


bolão | n. m.

Prémio que corresponde a um grande valor em dinheiro....


anábata | n. m.

Cavaleiro que, nos Jogos Olímpicos, disputava o prémio com dois cavalos....


accessit | n. m.

Classificação imediatamente inferior ao prémio propriamente dito....



Dúvidas linguísticas



O dicionário Webster admite a palavra online escrita sem hífen. Porque é que o vosso dicionário está utilizando a palavra on-line hifenizada?
Ambas as formas (on-line e online) encontram-se registadas em dicionários de língua inglesa, o que obrigará sempre à opção por uma delas. Há muitas outras palavras no inglês em que se verifica a coexistência de formas hifenizadas e não hifenizadas (ex.: e-mail/email, back-up/backup).



Tenho uma dúvida: a gramática da língua portuguesa não diz que um advérbio antes do verbo exige próclise? Não teria de ser "Amanhã se celebra"?
Esta questão diz respeito a uma diferença, sobretudo no registo coloquial, entre as variedades europeia e brasileira do português, que, com a natural evolução da língua, se foram distanciando relativamente a este fenómeno linguístico. No que é considerado norma culta (portuguesa e brasileira), porém, sobretudo na escrita, e em registo formal, ainda imperam regras da gramática tradicional ou normativa, fixas e pouco permissivas.

No português de Portugal, se não houver algo que atraia o pronome pessoal átono, ou clítico, para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o pronome surge habitualmente depois do verbo (ex.: Ele mostrou-me o quadro); os casos de próclise, em que o pronome surge antes do verbo (ex.: Ele não me mostrou o quadro), resultam de condições particulares, como as que são referidas na resposta à dúvida posição dos clíticos. Nessa resposta sistematizam-se os principais contextos em que a próclise ocorre na variante europeia do português, sendo um deles a presença de certos advérbios ou locuções adverbiais, como ainda (ex.: Ainda ontem as vi), (ex.: o conheço bem), oxalá (ex.: Oxalá se mantenha assim), sempre (ex.: Sempre o conheci atrevido), (ex.: lhes entreguei o documento hoje), talvez (ex.: Talvez te lembres mais tarde) ou também (ex.: Se ainda estiverem à venda, também os quero comprar). Note-se que a listagem não é exaustiva nem se aplica a todos os advérbios e locuções adverbiais, pois como se infere a partir de pesquisas em corpora com advérbios como hoje (ex.: Hoje decide-se a passagem à final) ou com locuções adverbiais como mais tarde (ex.: Mais tarde compra-se outra lente), a tendência na norma europeia é para a colocação do pronome após o verbo. A ideia de que alguns advérbios (e não a sua totalidade) atraem o clítico é aceite até por gramáticos mais tradicionais, como Celso Cunha e Lindley Cintra, que referem, na página 313 da sua Nova Gramática do Português Contemporâneo, que a língua portuguesa tende para a próclise «[...] quando o verbo vem antecedido de certos advérbios (bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez, etc.) ou expressões adverbiais, e não há pausa que os separe».

No Brasil, a tendência generalizada, sobretudo no registo coloquial de língua, é para a colocação do pronome antes do verbo (ex.: Ele me mostrou o quadro). Daí a relativa estranheza que uma frase como Amanhã celebra-se o Dia Mundial do Livro possa causar a falantes brasileiros que produzirão mais naturalmente um enunciado como Amanhã se celebra o Dia Mundial do Livro. O gramático brasileiro Evanildo Bechara afirma, na página 589 da sua Moderna Gramática Portuguesa, que «Não se pospõe pronome átono a verbo modificado diretamente por advérbio (isto é, sem pausa entre os dois, indicada ou não por vírgula) ou precedido de palavra de sentido negativo.». Contrariamente a Celso Cunha e Lindley Cintra, Bechara propõe um critério para o uso de próclise que parece englobar a totalidade dos advérbios. Resta saber se se trata de um critério formulado a partir do tendência brasileira para a próclise ou de uma extensão da regra formulada pela gramática tradicional. Estatisticamente, porém, é inequívoca a diferença de uso entre as duas normas do português.


Ver todas