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prédios

De modo imediato; sem demora (ex.: divulguem imediatamente a notícia quando ela sair)....


serviente | adj. 2 g.

Sujeito a dar servidão (ex.: prédio serviente)....


horripilante | adj. 2 g.

Que causa arrepio ou horripilação; que horripila (ex.: frio horripilante)....


condómino | n. m.

Aquele que, com outrem, tem parte numa propriedade....


saguão | n. m.

Pátio estreito e descoberto, no interior do edifício, ou que separa duas traseiras de prédios....


apê | n. m.

Unidade residencial de um prédio, composta por uma ou mais divisões....


Acto ou efeito de reaprovar (ex.: o engenheiro aguarda a reaprovação da planta para retomar os trabalhos de conservação do prédio)....


derrocada | n. f.

Acto ou efeito de derrocar....


colapso | n. m.

Destruição ou derrocada de uma estrutura (ex.: o sismo provocou o colapso de muitos prédios)....


enfiteuse | n. f.

Convenção pela qual o dono de um prédio transfere para outrem o seu domínio útil em troca de um foro....


enfiteuta | n. 2 g.

Pessoa que tem o domínio útil do prédio por enfiteuse....


testada | n. f.

Parte da rua ou estrada que fica à frente de um prédio....


urbano | adj. | n. m.

Diz-se dos prédios para habitação, em oposição a rústicos ou para cultivar....


apartamento | n. m.

Unidade residencial de um prédio, composta por uma ou mais divisões....


foreiro | adj. | n. m.

Que paga foro....


laudémio | n. m.

Pensão paga pelo enfiteuta ao senhorio directo quando aliena o prédio....


paroubela | n. f.

Prédio rústico ordinário....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.


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