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povos

acervejado | adj.

Que reflecte influência dos povos grandemente consumidores de cerveja....


antipopular | adj. 2 g.

Que é contrário aos interesses do povo....


etnicida | adj. 2 g.

Que mata ou extingue um povo ou uma raça....


marso | adj.

Relativo aos Marsos (antigo povo do Lácio)....


nílico | adj.

Relativo ao rio Nilo ou aos povos das margens do Nilo....


neolatino | adj.

Diz-se dos povos e nações que procedem dos romanos....


semítico | adj.

Relativo ou pertencente aos povos semitas....


silúrico | adj.

Relativo ao povo siluro....


demo- | elem. de comp.

Exprime a noção de povo (ex.: demopsicologia)....


dano- | elem. de comp.

Exprime a noção de dinamarquês, precedendo muitas vezes outros nomes de povos (ex.: dano-norueguês)....


etno- | elem. de comp.

Exprime a noção de povo ou de etnia (ex.: etnodesenvolvimento)....


Expressão popular usada para alertar o povo para alguma coisa, imitada da fórmula romana caveant consules....


Máxima do direito público em Roma para significar que todas as leis particulares devem ter em vista o bem colectivo....


Divisa da antiga Roma que se representa pelas iniciais S.P.Q.R.; a Igreja Católica apresenta-a no pendão com que abrem as procissões, em que se representam os passos e a morte de Jesus Cristo....


Princípio axiomático, hoje universalmente reconhecido e levado à prática na política internacional e na vida íntima dos povos, nas alianças das nações e na associação e federação das classes sociais....


senónico | adj.

Relativo aos sénones, povo da Gália....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).


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