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postergarem

| n. f.

Espaço que se estende da popa até ao terço médio do navio....


postergador | adj. n. m.

Que ou aquele que posterga....


adiar | v. tr.

Transferir para outra data....


antecipar | v. tr. | v. pron.

Fazer suceder antes do tempo devido ou determinado....


omitir | v. tr.

Preterir; esquecer; postergar; olvidar....


pospor | v. tr.

Pôr depois....


postecipar | v. tr.

Transferir para uma data posterior (ex.: acusou o governo de antecipar impostos e postecipar pagamentos)....


postergar | v. tr.

Deixar para trás, dando preferência a pessoa ou coisa que não deveria ser preferida....


sotopor | v. tr.

Pôr por baixo....


transgredir | v. tr.

Passar além do limite razoável....


protelar | v. tr.

Transferir para uma data posterior....


atropelar | v. tr. | v. pron.

Deitar ao chão e passar por cima....


impostergável | adj. 2 g.

Que não se pode postergar, adiar (ex.: tarefa impostergável)....


postergável | adj. 2 g.

Que se pode postergar, adiar (ex.: financiamento postergável)....




Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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