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pontuáramos

escore | n. m.

Contagem da pontuação, em certos jogos ou desportos....


fliperama | n. m.

Jogo que consiste em atingir com uma esfera alvos que correspondem a pontuações, geralmente realizado através de um mecanismo eléctrico colocado num plano inclinado....


flíper | n. m.

Jogo que consiste em atingir com uma esfera alvos que correspondem a pontuações, geralmente realizado através de um mecanismo eléctrico colocado num plano inclinado....


glória | n. f.

Honra, fama, celebridade, adquirida por obras, feitos, virtudes, talentos, etc. (ex.: glória artística, glória literária)....


micado | n. m.

Título da suprema autoridade religiosa do Japão....


vírgula | n. f. | interj.

Sinal ortográfico de pontuação (,) que serve para separar ou isolar membros de uma frase e que pode corresponder na leitura oral a uma pausa de curta duração....


pingo | n. m.

Porção muito pequena e arredondada de um líquido....


reticência | n. f. | n. f. pl.

Omissão voluntária do que se podia dizer....


pontuador | adj. n. m.

Que ou quem pontua ou marca pontos....


virgulado | adj.

Que se virgulou ou que está pontuado com vírgulas....


oca | n. f.

Jogo feito sobre um tabuleiro com diversas casas, onde os jogadores avançam consoante a pontuação dos dados e onde originalmente havia figuras de patos, pombas ou gansos, dispostos de nove em nove casas....


despontuar | v. tr.

Retirar pontuação a (ex.: o exercício consistia em despontuar o texto; a queda fez com que o júri despontuasse a sua prestação)....


golear | v. tr.

Marcar muitos golos na baliza da equipa adversária, conseguindo vencer com grande diferença de pontuação....


pontoar | v. tr.

Marcar com ponto....


pontuar | v. tr.

Marcar com pontuação....


virgular | v. tr. e intr.

Pontuar com vírgulas; pôr virgulas....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).


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