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plateia

gábia | n. f.

Escavação em torno da cepa da videira, para fazer estrumação ou mergulhia....


gaiva | n. f.

Corte, entalhe....


balcão | n. m.

Galeria (no teatro) que forma uma como plateia alta....


assistente | adj. 2 g. n. 2 g. | n. 2 g. | n. f.

Que ou o que dá assistência....


poço | n. m. | interj.

Espaço onde se pode instalar a orquestra, em certos teatros, localizado entre o palco e a plateia, num nível inferior a ambos....


dobradiça | n. f.

Assento suplementar em plateia de teatro....


passarela | n. f.

Estrado entre a plateia e o poço da orquestra de um teatro....


frisura | n. f.

Camarote situado quase ao nível da plateia ou do palco....


frisa | n. f.

Camarote situado quase ao nível da plateia ou do palco....


parterre | n. m.

Parte de um jardim ou parque, plana, ampla e sem cobertura, onde se cria um conjunto decorativo, geralmente geométrico, feito de diferentes plantas....


plateia | n. f.

Conjunto dos espectadores que estão nesse lugar (ex.: a plateia aplaudiu entusiasticamente)....


pátio | n. m.

Plateia teatral....


fauteuil | n. m.

Cadeira de braços, nas primeiras filas da plateia....


público | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente ao povo, à população....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.


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