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pescados

Relativo à pesca (ex.: populações tradicionais haliêuticas; recursos haliêuticos)....


abaixa | n. f.

Espécie de fisga usada na pesca da lampreia....


almadra | n. f.

Armação para pescar atum....


almadrava | n. f.

Armação para pescar atum....


alpostiz | n. m.

Cabo delgado com que os pescadores de Buarcos amarram, umas às outras, as testas das redes da pescada....


armazelo | n. m.

Certa rede de pescar....


arranha | n. f.

Aparelho para pescar polvos....


arrastão | n. m.

Esforço para arrastar....


arrasto | n. m.

Acto ou efeito de arrastar ou de se arrastar....


arrelhada | n. f.

Pá de ferro com que se limpam as relhas do arado....


arrinho | n. m.

Enseada em que é abundante a pesca dos sáveis e das lampreias....


barqueira | n. f.

Mulher que tripula barco ou barca....


bastos | n. m. pl.

Rede que faz parte do saco, nos aparelhos de pesca da sardinha....


batição | n. f.

Técnica de pesca, geralmente de tartarugas ou de peixe, que consiste em bater na água com a mão ou com uma vara, para que o que se pretende pescar se desloque para determinada zona ou caia na rede....


calimeira | n. f.

Pequena lancha que acompanha o copo da armação da pesca do atum e sardinha....




Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.

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