PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

patrão

patronal | adj. 2 g.

Relativo a patrão, próprio de patrão....


ama | n. f.

Mulher que cria uma criança, amamentando-a ou não....


pegulhal | n. m.

Porção de ovelhas, pertencentes a um pastor, e que este apascenta juntamente com o rebanho do seu patrão....


adeveres | n. m. pl.

Roupa e calçado que o patrão dá anualmente ao criado da lavoura....


amo | n. m.

Dono da casa (em relação aos empregados)....


morubixaba | n. m.

Chefe temporal de algumas tribos indígenas do continente americano....


locaute | n. m.

Encerramento de fábrica, oficina ou outro estabelecimento, decidido por um patrão ou por uma direção para resistir às exigências dos trabalhadores ou para os pressionar a aceitar determinadas condições ou propostas....


cilhão | n. m. | adj.

Cilha grande....


senhor | n. m. | adj.

O que possuía honras ou coutos; o que possuía vassalos; o que tinha autoridade feudal....


senhora | n. f.

Dona de casa em relação aos empregados....


toqueiro | n. m.

Seringueiro que, na Amazónia, vende a borracha ao patrão....


Tábua anterior do pequeno recinto em que vai ao leme o patrão de um bote, escaler, etc....


lockout | n. m.

Encerramento de fábrica, oficina ou outro estabelecimento, decidido por um patrão ou por uma direção para resistir às exigências dos trabalhadores ou para os pressionar a aceitar determinadas condições ou propostas....


patrão | n. m.

Proprietário ou chefe de uma empresa industrial ou comercial, em relação aos funcionários, operários ou outros empregados....


patroa | n. f.

Proprietária ou chefe de uma empresa industrial ou comercial, em relação aos funcionários, operários ou outros empregados....


encarregado | adj. | adj. n. m. | n. m.

Pessoa que dirige um trabalho ou uma exploração na ausência do patrão, do empreiteiro, do mestre, etc....


assediado | adj. | adj. n. m.

Que ou quem sofre assédio, nomeadamente assédio sexual (ex.: vítima assediada; o assediador era patrão do assediado)....



Dúvidas linguísticas



Como devo falar ou escrever: "o Departamento a que pertence o funcionário" ou "o Departamento ao qual pertence o funcionário".
Nenhuma das expressões que refere está incorrecta, uma vez que, em orações subordinadas adjectivas relativas, o pronome relativo que pode, de uma maneira geral, ser substituído pelo seu equivalente o qual, que deverá flexionar em concordância com o género e número do antecedente (ex.: os departamentos aos quais pertence o funcionário). No caso em questão, o pronome relativo tem uma função de objecto indirecto do verbo pertencer, que selecciona complementos iniciados pela preposição a, daí que os pronomes que e o qual estejam antecedidos nestas expressões por essa preposição (a que e ao qual).

É de notar que a utilização da locução pronominal o qual e das suas flexões não deve ser feita quando se trata de uma oração relativa adjectiva restritiva que não é iniciada por preposição, isto é, quando a oração desempenha a função de um adjectivo que restringe o significado do antecedente (ex.: o departamento [que está em análise = analisado] vai ser reestruturado; *o departamento o qual está em análise vai ser reestruturado [o asterisco indica agramaticalidade]).




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


Ver todas