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pastoro

amarílis | n. f. 2 núm.

Designação comum a várias plantas do género Amaryllis, da família das amarilidáceas, de flores rosadas ou alaranjadas, muito usadas como ornamentais....


| n. m.

Outra designação do bétele....


safões | n. m. pl.

Meias-calças de peles usadas pelos pastores....


sínodo | n. m.

Assembleia de eclesiásticos convocados por ordem do seu prelado ou de outro superior....


zagal | n. m.

Guardador de gado....


zagala | n. f.

Pastora de gado....


surrão | n. m.

Bolsa de couro usada pelos pastores....


legra | n. f.

Instrumento para observar as fracturas do crânio....


rabadão | n. m.

O que guarda gado miúdo....


tarro | n. m.

Vaso em que os pastores recolhem o leite que vão ordenhando....


fauna | n. f.

Conjunto dos animais próprios de uma região, de um meio ambiente ou de uma época geológica (ex.: fauna brasileira, fauna jurássica, fauna tropical)....


fauno | n. m.

Divindade campestre....


guarda-mato | n. m.

Pele com que os pastores resguardam a parte anterior e os lados das pernas....


malhada | n. f.

Acto de malhar....


pastorela | n. f.

Dança ou cantiga de pastores....


cardenha | n. f.

Pequena casa térrea, de tecto baixo e construção rudimentar, geralmente em granito (ex.: à noite, os pastores procuram refúgio nas cardenhas)....


bucólico | adj. | adj. n. m.

Relativo a pastores ou à pastorícia....


cortelho | n. m.

Recinto, geralmente coberto, onde se recolhe o gado....


cancelo | n. m.

Pequena cancela numa sebe ou muro de quinta....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).


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