PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

parâmetros

Relativo a parâmetro (ex.: testes paramétricos)....


memorizável | adj. 2 g.

Que se pode memorizar ou guardar em memória (ex.: número facilmente memorizável; parâmetros de utilizador memorizáveis)....


foco | n. m.

Ponto onde se concentram os raios luminosos que passam por uma superfície transparente....


inequação | n. f.

Desigualdade que só é satisfeita com certos valores de parâmetros indeterminados chamados incógnitas....


parâmetro | n. m.

Linha constante que entra na equação ou construção de uma curva, e serve de medida fixa para comparar as ordenadas e as abcissas....


Diagnóstico efectuado à distância graças à transmissão por telecomunicação de parâmetros quantificáveis....


gasometria | n. f.

Exame de sangue colhido para analisar e avaliar as propriedades dos gases respiratórios e de parâmetros ventilatórios (ex.: gasometria de sangue arterial; gasometria de sangue venoso)....


gasimetria | n. f.

Exame de sangue colhido para analisar e avaliar as propriedades dos gases respiratórios e de parâmetros ventilatórios (ex.: gasimetria de sangue arterial; gasimetria de sangue venoso)....


Compensação automática em relação a determinados parâmetros (ex.: autocompensação de temperatura)....


configurador | adj. n. m. | n. m.

Programa ou software que permite ajustar ou definir opções ou parâmetros num programa ou sistema informático ou num equipamento....


ranking | n. m.

Lista ordenada segundo determinados critérios ou parâmetros....


Que ultrapassa os limites da história (ex.: a personagem tem um carácter trans-histórico)....


aplicar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. pron.

Pôr ou ajustar uma coisa sobre outra (ex.: aplicar verniz)....


autocompensar | v. pron. | v. tr.

Fazer a compensação automática em relação a determinados parâmetros (ex.: autocompensar a temperatura)....


chipar | v. tr.

Substituir o chipe que regula os parâmetros electrónicos de um veículo para aumentar a sua potência (ex.: chipar um carro)....


configurar | v. tr. | v. pron.

Ajustar ou definir opções ou parâmetros num programa ou sistema informático ou num equipamento....


memorizar | v. tr. e intr. | v. tr.

Colocar dados na memória (ex.: memorizar parâmetros)....


Que é relativo a ou que envolve muitos parâmetros (ex.: avaliação multiparamétrica; monitor multiparamétrico)....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre o uso do acento grave (chamamos de crase aqui no Brasil). Um amigo me disse que pode-se escrever à favor, alegando que é opcional o uso da crase em locuções adverbiais. Ele está correto?
A crase à é uma contracção da preposição a com o artigo definido feminino a. Para haver o uso desta crase, é necessário que haja um substantivo feminino a seguir que justifique o uso do artigo definido feminino (ex.: estava à frente = estava a[PREP]+a[ART] frente; foi à caça = foi a[PREP]+a[ART] caça). Não poderá usar a crase numa expressão como a favor, pois favor é um substantivo masculino e nunca poderia ser antecedido do artigo definido feminino a. Em alguns casos poderá haver uso de crase antes de substantivos masculinos, mas apenas em situações muito específicas, em que se pode subentender locuções como moda de ou maneira de (ex.: coelho à [maneira do] caçador).
Sobre este assunto, poderá também consultar outras respostas em regência verbal e nominal, graças a deus e crase em intervalo temporal.




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


Ver todas