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papel-moeda

emissionismo | n. m.

Tendência para a emissão exagerada de papel-moeda....


circulação | n. f.

Circulação de papel-moeda, notas de banco, etc....


papelismo | n. m.

Sistema financeiro que pratica volumosas emissões de papel-moeda....


pápula | n. f.

Borbulha vermelha na pele, sem pus nem serosidade, que seca em pouco tempo....


guitarrista | n. 2 g.

Indivíduo que falsifica papel-moeda com uma máquina (guitarra)....


notafilia | n. f.

Estudo ou coleccionação metódica de notas ou papel-moeda....


notafilista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é estudioso ou coleccionador de notas ou de papel-moeda....


deflação | n. f.

Acto de retirar da circulação o papel-moeda superabundante, por oposição a inflação....


nota | n. f.

Sinal para marcar ou fazer lembrar algo....


guitarra | n. f.

Máquina para falsificar papel-moeda....


papel-moeda | n. m.

Papel com o valor representativo, determinado oficialmente para servir de moeda....


chau | n. m.

Nome do papel-moeda na China....


pelega | n. f.

Papel que representa uma quantia de dinheiro (ex.: adiantou-lhe uma pelegas; contou as pelegas com atenção)....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Costumo usar frequentemente o termo vai vir, apesar de ter a noção que algures alguém me disse que está em desuso, mas que é correcto usar-se, porque se trata do reforço de uma acção. Gostava de saber a vossa opinião.
Do ponto de vista sintáctico e semântico, a locução verbal vai vir está correctamente formada, pois utiliza o verbo ir como auxiliar e o verbo vir como verbo principal, à semelhança de outras construções análogas com este auxiliar para indicar o futuro (ex.: Ele amanhã não vai trabalhar; O atleta vai iniciar a prova). Não se trata de um reforço da acção, mas de uma indicação temporal de uma acção que acontecerá no futuro ou está iminente e é uma construção muito usada, nomeadamente na oralidade, em substituição do futuro do indicativo (ex.: a construção ele vai vir amanhã é mais frequente do que ele virá amanhã, da mesma forma que a construção ele não vai trabalhar é muito mais frequente do que ele não trabalhará).
As locuções verbais com o verbo ir como auxiliar do verbo vir (vai vir) ou do verbo ir (vai ir), e todas as flexões possíveis do verbo auxiliar, são por vezes consideradas desaconselhadas sem que para tal haja outro motivo linguístico pertinente que não o de serem construções mais usadas num registo informal.


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