PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

púcaro

tarrelo | n. m.

Púcaro de barro....


panelo | n. m.

Tacho de barro....


acéter | n. m.

Pequeno vaso com asa para beber água ou para extrair líquidos de outros vasos maiores....


acetre | n. m.

Pequeno vaso com asa para beber água ou para tirar líquidos de outros vasos maiores....


latão | n. m.

Púcaro de lata, por onde se bebe....


nabo | n. m. | adj. n. m.

Planta da família das crucíferas (Brassica rapa), de raízes brancas ou arroxeadas comestíveis....


covilhete | n. m.

Púcaro de barro, com duas asas, para a sopa das crianças....


filho | n. m. | n. m. pl.

Indivíduo do sexo masculino em relação a seus pais....


Artefacto constituído por uma armação articulada que se pode abrir e fechar, coberta de tecido ou material afim, usado para resguardar do sol ou criar sombra e geralmente maior do que um guarda-chuva....


roco | n. m.

Cogumelo silvestre (Macrolepiota procera), de pé cilíndrico erecto que pode alcançar os 40 centímetros, com anel duplo membranoso, chapéu acastanhado e carnudo de 10 a 30 centímetros, encontrado em solos ricos em matéria orgânica, geralmente no Outono....


púcara | n. f.

Pequeno vaso com asa para beber água ou para extrair líquidos de outros vasos maiores....


marifusa | n. f.

Cogumelo silvestre (Macrolepiota procera), de pé cilíndrico erecto que pode alcançar os 40 centímetros, com anel duplo membranoso, chapéu acastanhado e carnudo de 10 a 30 centímetros, encontrado em solos ricos em matéria orgânica, geralmente no Outono....


sentieiro | n. m.

Designação dada a vários cogumelos comestíveis, geralmente de cor amarelada....


casa | n. f.

Nome genérico de todas as construções destinadas a habitação....


frade | n. m.

Homem que se tornou membro de ordem religiosa. [Feminino: freira.]...


caçoilo | n. m.

Recipiente semelhante à caçoila, mas de menores dimensões....



Dúvidas linguísticas



Sou um profissional com formação na área de exatas e, freqüentemente, encontro dificuldades em escolher as preposições certas para determinadas construções. Por exemplo, não sei se em um texto formal diz-se que "o ambiente está a 50oC" ou se "o ambiente está à 50oC". (O uso da crase vem em minha cabeça como se houvesse a palavra feminina temperatura subentendida, como na forma consagrada "sapato à Luís XV", em que a palavra moda fica elíptica). Existem, em nossa língua, dicionários de regência on-line?
A crase é a contracção de duas vogais iguais. Há muitas vezes confusão entre à (contracção da preposição a com o artigo definido a) e a (artigo ou preposição).

Em geral, a preposição contrai-se com artigos definidos femininos (ex.: Ofereceu uma flor à namorada, O carro está em frente à casa) e com a locução relativa a qual (ex.: Esta é a instituição à qual ele está vinculado). Há também locuções fixas que contêm crase, onde se pode subentender moda ou maneira (ex.: Feijoada à [moda/maneira] brasileira).

Em geral, não se usa a crase antes de nome masculino (ex.: Foi andar a cavalo), de forma verbal (ex.: Esteve a dormir), de artigo indefinido (ex.: Chegou a uma brilhante conclusão) ou de topónimos que não precisam de artigo (ex.: Chegou a Brasília). Há ainda locuções fixas que não contêm crase (ex.: Encontraram-se frente a frente).

Por vezes há ainda confusão entre a contracção da preposição a com um pronome demonstrativo começado por a- (aquela, aquele, aquilo) e o uso isolado do pronome demonstrativo. Ex.: Àquela hora, não havia ninguém na rua. Nunca viu nada semelhante àquilo.

No caso do exemplo apresentado, numa frase como "o ambiente está a 50oC" não poderá usar a crase, pois não poderia subentender "o ambiente está à (temperatura de) 50oC" como é possível fazer em "sapato à [moda] Luís XV", pois isto acontece apenas em locuções fixas já consagradas pelo uso.

Tanto a crase como as regências (nominais ou verbais) fazem parte de uma área problemática da língua portuguesa, tanto na variedade do Brasil, como na de Portugal. Nestes casos não há soluções mágicas, mas tentativas de auxílio aos utilizadores de uma coisa tão complexa como a sua língua. O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa contém informação acerca das regências verbais e exemplos que ilustram o uso de determinados verbos. O FLiP (www.flip.pt) é um programa que inclui um corrector sintáctico que, entre outras funções, corrige alguns destes aspectos.




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


Ver todas