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origem

abascado | adj.

Que é ou parece pateta....


abissal | adj. 2 g.

Que é de origem ígnea e se formou a grande profundidade no interior da terra....


acaboclado | adj.

Que tem origem, cor, modos ou feições de caboclo....


adrede | adv.

De propósito; de caso pensado (ex.: regulamento adrede divulgado)....


aloilado | adj.

Que é ou parece um pouco tolo; que tem modos de tolo....


baita | adj. 2 g.

Que é muito grande (ex.: uma baita mesa; um baita espelho; que baita confusão!)....


babau | interj.

Expressão usada para indicar que algo se perdeu ou se acabou....


bambo | adj.

Que não está retesado....


cachapuz | interj.

Voz imitativa de queda com estrondo ou de chofre....


bumba | interj.

Voz indicativa do estrondo ou barulho do que cai....


cambaio | adj.

De pernas tortas, geralmente metendo os joelhos para dentro....


catatraz | interj.

Voz imitativa do estrondo produzido por queda ou pancadaria....


chalado | adj.

Que é um tanto maluco....


chiça | interj.

Expressão designativa de espanto, dor, irritação, impaciência ou repulsa....


craque | interj.

Voz imitativa de um objecto que estala ou que cai....


daí | contr.

Usa-se para indicar a origem ou a proveniência de um local próximo da pessoa a quem se fala (ex.: saímos daí ainda de madrugada)....


decorrente | adj. 2 g.

Que é consequência de; que teve origem em (ex.: isto é decorrente do que aconteceu ontem)....



Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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