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ombreiras

alizar | n. m.

Guarnição de madeira que cobre as ombreiras das portas e janelas....


batente | n. m. | adj. 2 g.

Parte da ombreira em que bate a porta ou a janela ao fechar-se....


padieira | n. f.

Peça, geralmente de madeira ou de pedra, que se coloca horizontalmente sobre as ombreiras de portas ou janelas....


saimel | n. m.

A primeira pedra que começa a formar a volta do arco e que assenta sobre as impostas, o capitel, a cimalha ou a ombreira....


ombro | n. m.

Cada uma das duas partes do tronco humano onde o braço se une às costas, junto à clavícula e à omoplata (ex.: lesão no ombro esquerdo)....


lindeira | n. f.

Peça superior de porta ou janela, geralmente de madeira ou de pedra, que assenta sobre as ombreiras....


torça | n. f.

Peça alongada de pedra que se coloca transversalmente sobre as ombreiras das portas....


tranqueiro | n. m.

Cada um dos paus ou escoras que sustentam um madeiro que se vai serrar com serra braçal....


travessa | n. f.

Peça horizontal colocada sobre as ombreiras das portas ou janelas....


umbreira | n. f.

O mesmo que ombreira....


ombreira | n. f.

Parte do vestuário que corresponde ao ombro (ex.: as dragonas usam-se nas ombreiras dos uniformes)....


dragona | n. f.

Peça na ombreira do uniforme militar (ex.: dragona franjada; dragonas refulgentes)....


tranqueira | n. f.

Abertura na parede para meter os extremos da tranca....


lintel | n. m.

Peça, geralmente de madeira ou de pedra, que se coloca horizontalmente sobre as ombreiras de portas ou janelas....


verga | n. f.

Peça, geralmente de madeira ou de pedra, que se coloca transversalmente sobre as ombreiras de portas ou janelas....


torçado | n. m.

Peça alongada de pedra que se coloca transversalmente sobre as ombreiras das portas....


mezuzá | n. f.

Objecto alongado que contém dois excertos do Deuteronómio e é colocado na ombreira direita das portas das casas judaicas ou das sinagogas....


aduela | n. f.

Lanço ou fiada interior das pedras de um arco ou de uma abóbada....


portal | n. m. | adj. 2 g.

Porta grande e principal de um edifício....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.


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