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olímpico

olímpio | adj.

O mesmo que olímpico....


anábata | n. m.

Cavaleiro que, nos Jogos Olímpicos, disputava o prémio com dois cavalos....


ginástica | n. f.

Arte de exercitar, de fortificar, de desenvolver o corpo por um certo número de exercícios físicos....


olímpico | adj. | adj. n. m. | n. m. pl.

Que é relativo às olimpíadas ou aos jogos olímpicos (ex.: tocha olímpica)....


pentatlo | n. m.

Competição disputada nos Jogos Olímpicos e que compreende provas de corta-mato, equitação, natação, esgrima e tiro....


dressage | n. m. ou f.

Modalidade equestre olímpica em que o cavalo adestrado deve executar certos movimentos ou andamentos com elegância e naturalidade....


marchador | adj. n. m. | n. m.

Que ou quem pratica marcha atlética (ex.: atleta marchadora; marchador olímpico)....


golo | n. m.

O mesmo que golo olímpico....


paraolímpico | adj. | adj. n. m. | n. m. pl.

Relativo ao evento desportivo internacional em que os atletas se enquadram em várias categorias de deficiência para cada modalidade, realizado de quatro em quatro anos, no mesmo local dos jogos olímpicos....


paralímpico | adj. | adj. n. m. | n. m. pl.

Relativo ao evento desportivo internacional em que os atletas se enquadram em várias categorias de deficiência para cada modalidade, realizado de quatro em quatro anos, no mesmo local dos jogos olímpicos....


gol | n. m.

O mesmo que gol olímpico....


díptero | adj. | adj. n. m. | n. m. | n. m. pl.

Diz-se de ou edifício que está rodeado de dois perípteros ou duas filas de colunas (ex.: templo díptero; o templo de Zeus Olímpico em Atenas é o exemplo de um díptero)....


Prova ou fase de competição em que se pode adquirir direito de participar numa prova mais importante ou numa fase posterior de competição (ex.: esta é uma qualificativa para os jogos olímpicos; venceu a primeira qualificativa)....


Mamífero roedor (Marmota olympus) da família dos ciurídeos, encontrada no estado norte-americano de Washington....


pontuável | adj. 2 g.

Em que se pode pontuar; em que se pode ganhar pontos para determinado fim (ex.: competição pontuável para o apuramento olímpico; prova pontuável para o campeonato do mundo)....


Que levava ou em que se colocavam as coroas, como as destinadas aos vencedores dos jogos olímpicos....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).

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