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numeral

fraccionário | adj. | n. m.

Numeral que indica fracção, como terço, quinto....


cento | n. m. | adj. n. m. | adj.

Usa-se depois de numeral e indica a proporção calculada em relação a uma grandeza de cem unidades (símbolo: %)....


cem | quant. num. card. 2 g. pl. | quant. exist. | n. m.

Dez vezes dez....


centésimo | adj. num. n. m. | quant. num. frac. n. m. | n. m.

Que ou o que é o último numa série de 100....


dozeno | adj. num. n. m. | n. m.

O mesmo que duodécimo....


ducentésimo | adj. num. n. m. | quant. num. frac. n. m.

Que ou o que é o último numa série de 200....


nonagésimo | adj. num. n. m. | n. m.

Que ou o que vem após o octogésimo nono....


nongentésimo | adj. num. n. m.

Que ou o que é o último numa série de 900....


octogésimo | adj. num. n. m. | quant. num. frac. n. m.

Que ou o que vem é o último numa série de 80 ou vem depois do septuagésimo nono....


quadringentésimo | adj. num. n. m.

Que ou o que ocupa o último lugar numa série de quatrocentos....


quingentésimo | adj. num. n. m. | n. m.

Que ou o que segue ao quadringentésimo nonagésimo nono; que ocupa a posição do número 500....


quinto | adj. num. n. m. | n. m. | adj. n. m. | n. m. pl.

Que ou o que numa série vem logo depois do quarto....


sexagésimo | adj. num. n. m. | n. m.

Que ou o que numa série de sessenta ocupa o último lugar....


sétimo | adj. num. n. m. | n. m. | adv.

Que ou o que vem depois do sexto....


terceiro | adj. num. n. m. | n. m. | adv.

Que ou o que vem ou está imediatamente após o segundo....


sexcentésimo | adj. num. n. m. | adj. n. m.

Que ou o que é o último de uma série de 600....


sexto | adj. num. n. m. | n. m. | adv.

Que ou o que numa série de 6 ocupa o último lugar....


tredécimo | adj. num. n. m.

Que ou o que ocupa o lugar número treze numa série; décimo terceiro....



Dúvidas linguísticas



Deve-se escrever colete em seda vermelha ou colete em seda vermelho?
As duas possibilidades estão correctas; na primeira o adjectivo vermelho qualifica e concorda com o substantivo feminino seda, enquanto na segunda qualifica e concorda com o substantivo masculino colete.



1. Como deve ser a concordância sujeito-predicado para nomes como os Camarões, as ilhas Maurícias, etc.? Deve o verbo estar no singular ou no plural?
2. No caso de países cujo nome começa com a palavra ilha ou ilhas, a primeira letra destas duas palavras deve grafar-se com maiúscula ou com minúscula? Ou seja, deve escrever-se Ilhas Maurícias ou ilhas Maurícias, por exemplo?
1. O verbo deve sempre concordar em número e pessoa com o sujeito, caso ele exista. Como, neste caso, o sujeito é plural (os Camarões), o verbo deverá estar igualmente no plural (ex.: Os Camarões são um Estado africano). No entanto, caso decidisse pelo uso de um precedente que designasse a organização política desse Estado, o verbo teria de concordar com essa designação e não com o nome do topónimo propriamente dito (ex.: A república dos Camarões situa-se no continente africano).

2. O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia explicitamente sobre esta questão, o mesmo acontecendo com o Acordo Ortográfico de 1945 e o Formulário Ortográfico de 1943, os textos legais anteriormente em vigor, respectivamente, para a norma europeia e para a norma brasileira do português.

Sobre esta questão, Rebelo Gonçalves pronuncia-se no seu Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida, 1947, pp. 337-339), dizendo que se emprega minúscula inicial “Nos substantivos que significam  acidentes geográficos, tais como arquipélago, baía, cabo, ilha, lago, mar, monte, península, rio, serra, vale e tantos outros, quando seguidos de designações que os especificam toponimicamente". O autor lista como exemplos arquipélago dos Açores, baía de Guanabara, ilha da Madeira, ilhas Berlengas, ilha Terceira, mar Mediterrâneo ou monte Branco, entre outros.  Nesta regra inserir-se-ia o topónimo ilhas Maurícias, uma vez que a palavra ilhas, neste caso, apenas indica as características geográficas das Maurícias (designação comum da República da Maurícia, em português de Portugal, ou República de Maurício, em português do Brasil). Rebelo Gonçalves especifica algumas excepções a esta regra, quando, por exemplo, se utilizam topónimos em nomes de vias públicas (Rua da Ilha do Faial e não Rua da ilha do Faial) ou em títulos de obras (Tragicomédia Pastoril da Serra da Estrela e não Tragicomédia Pastoril da serra da Estrela). Estabelece ainda outra excepção quando se trata de combinações vocabulares que formam  locuções ou compostos toponímicos, i. e., locuções de onde não se pode omitir o substantivo que designa o acidente geográfico (ex.: Península Ibérica, Costa do Ouro, Monte Redondo, Serra de El-Rei).

Como foi referido acima, o Acordo Ortográfico de 1990 não se debruça explicitamente sobre esta questão, mas, implicitamente, parece não contrariar as indicações de Rebelo Gonçalves, uma vez que, a propósito de outros assuntos, o texto apresenta exemplos como “ilha de Santiago” (Base XVIII) ou o composto toponímico “Baía de Todos-os-Santos” (Base XV).


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