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negócio

| adv. | interj.

Local referido anteriormente ou subentendido (ex.: decidiu voltar à cidade para aí montar um negócio)....


manheiro | adj.

Manhoso; intrincado (negócio)....


romanisco | adj.

Versado em assuntos romanos (arte de pintura, negócios, etc.)....


Pessoa cuja influência é preponderante numa empresa ou num negócio....


Aplica-se figuradamente aos que, por descuido ou esquecimento, deixam escapar um bom negócio....


Por meio de uma pessoa que procede por outra (ex.: concluir um negócio interposita persona)....


necas | adv. | pron. indef.

Coisa nenhuma (ex.: não entendi necas de pitibiriba desse negócio)....


alvará | n. m.

Antigo diploma rubricado pelo monarca e assinado pelo ministro, sobre negócios de interesse público ou particular....


arranjo | n. m.

Negócio ilegal ou meio ilícito para conseguir algo....


barbicacho | n. m.

Condição ou exigência para que um negócio se concretize....


barganha | n. f.

Negócio conseguido com meios ilícitos ou enganosos....


baranha | n. f.

Negócio intrincado....


chancelaria | n. f.

Em alguns países, órgão do poder executivo responsável por relações diplomáticas e de política externa; ministério dos negócios estrangeiros....


digressão | n. f.

Viagem com paragens predefinidas para determinado fim (artístico, de negócios, etc.) (ex.: a banda parte em digressão no próximo mês)....


encardido | adj. | n. m.

Pouco honesto (negócio, transacção)....


expediente | adj. 2 g. | n. m.

Despacho ordinário e quotidiano de assuntos ou negócios públicos ou particulares....


escritório | n. m.

Sala ou gabinete onde se escreve, se faz o expediente, se tratam negócios....




Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Qual é a diferença entre as duas seguintes expressões: "Pelo presente, vimos [...]" e "Pela presente, vimos [...]"?
O adjectivo presente é uniforme, isto é, apresenta uma mesma forma para o feminino (ex.: as pessoas presentes emocionaram-se) e para o masculino (ex.: os rapazes presentes emocionaram-se).

Na acepção que significa “que está à vista”, presente precede habitualmente o nome que modifica (ex.: a presente encomenda; o presente testamento). É muito frequente encontrá-lo no discurso fazendo referência ao suporte, geralmente escrito, que veicula determinada informação (telegrama, carta, mensagem electrónica, etc.); por vezes é também possível encontrar apenas o adjectivo presente, antecedido de artigo, concordando este com o género do referente ausente (ex.: Pela presente [carta] vimos anunciar o fim dos serviços contratados; Pelo presente [comunicado] vimos esclarecer os associados).

Assim sendo, as duas expressões que refere estão correctas, desde que respeitem o género do referente que modificam.


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