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número

Relativo a acrobata ou a acrobacia (ex.: exercícios acrobáticos; número acrobático)....


aleatório | adj.

Diz-se de uma grandeza que pode tomar um certo número de valores, a cada um dos quais se liga uma probabilidade....


anisostémone | adj. 2 g.

Diz-se da flor que não tem igual número de pétalas e estames....


antigás | adj. 2 g. 2 núm.

Que se destina a evitar ou atenuar os efeitos de gases tóxicos (ex.: filtros antigás; máscara de protecção antigás)....


através | adv.

Por meio de (ex.: pode ligar através do número de telefone indicado no verso da embalagem)....


assaz | adv.

De maneira suficiente....


atómico | adj.

Relativo aos átomos (ex.: massa atómica, número atómico)....


azóico | adj.

Diz-se dos compostos intermediários da nitrobenzina e a anilina, entre os quais se encontra um grande número de substâncias corantes....


biatómico | adj.

Que tem duplo número de átomos (com relação a outro corpo)....


bel | adj. 2 g. 2 núm.

O mesmo que belo....


cúbico | adj.

Diz-se da raiz terceira de um número ou de uma quantidade....


didínamo | adj.

Diz-se dos estames que são em número de quatro, dois maiores e dois menores....


eloquente | adj. 2 g.

Que exprime algo de forma clara sem recorrer a palavras (ex.: sorriso eloquente; os números são eloquentes: a emissão de gases industriais aumentou consideravelmente no último século)....


epítrito | adj.

Dizia-se de um número composto de outro e mais um terço deste....


enzoótico | adj.

Relativo à enzootia ou a doença que está sempre presente numa região com um número de casos pequeno e estável (ex.: doença enzoótica)....


gregário | adj.

Diz-se dos animais que vivem em bandos, das plantas que crescem em grande número no mesmo lugar....


Que tem o número ímpar de pínulas ou folíolos (folha composta)....


interarmas | adj. 2 g. 2 núm.

Comum a ou que engloba várias armas (infantaria, artilharia, etc.) do exército....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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