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nómada

iurta | n. f.

Tenda circular, composta por uma armação de madeira coberta de pele ou de feltro, usada pelos nómadas da Ásia Central....


iurte | n. f.

Tenda circular, composta por uma armação de madeira coberta de pele ou de feltro, usada pelos nómadas da Ásia Central....


hotentote | n. 2 g. | adj. 2 g. | n. m.

Indivíduo dos hotentotes, povo nómada africano do Sul de África....


romanichel | n. m.

Indivíduo pertencente aos ciganos, povo nómada, de origem asiática, que se espalhou pelo mundo....


corso | n. m.

Vida nómada e de pilhagem....


berbere | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Relativo aos berberes, conjunto de povos nómadas do Norte de África....


mónada | n. f.

Organismo simples ou muito pequeno....


calmuco | adj. | n. m.

Relativo aos calmucos, povo nómada da Ásia Central....


nomadismo | n. m.

Género de vida nómada....


sármata | adj. 2 g. | n. 2 g.

Membro de um antigo povo nómada da Rússia meridional que habitava a Samártia, região entre o Vístula e o mar Cáspio....


amazigue | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Relativo aos amazigues, conjunto de povos nómadas do Norte de África....


vagabundo | adj. n. m. | adj.

Que ou quem vagabundeia ou tem vida errante....


nómade | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g.

Que é relativo a quem muda de local de fixação (ex.: parque nómada)....


nómada | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g.

Que ou quem muda de local de fixação, geralmente para procurar pastagens novas ou alimentos (ex.: tribo nómada; povo de nómadas)....


sedentário | adj. n. m.

Que ou quem está quase sempre sentado....


seminómada | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é nómada, mas tem alguma actividade sedentária....


alano | adj. | n. m. | n. m. pl.

Povo nómada originário da Sarmácia, vasto território euro-asiático, que dominou por algum tempo a Península Ibérica e foi aniquilado em Espanha pelos Visigodos....


nomádico | adj.

Que muda de local de fixação, geralmente para procurar pastagens novas ou alimentos (ex.: transição da vida nomádica à vida sedentária)....



Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



Escrevo-lhes da Galiza, depois de ter procurado o significado da palavra "galego" no dicionário Priberam. Encontrei uma definição que considero desrespeitosa, e ainda mais na actualidade. Tenham em conta que como cidadãos da Galiza (espanhola ou portuguesa) e utentes da língua comum galego-portuguesa consideramos de muito mau gosto que persistam nos seus dicionários definições de 150 anos atrás que nada têm a ver com que significa ser Galego ou Galega na actualidade.
Agradecia muito que mudassem o conteúdo dessa definição mais ofensivo para os cidadãos galegos.
A função de um dicionário passa por uma descrição dos usos da língua, devendo basear-se essencialmente em factos linguísticos e não estabelecer juízos de valor relativamente a eles, antes apresentá-los o mais objectivamente possível. Em relação às definições da palavra galego, o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) veicula o significado que ela apresenta na língua, mesmo que alguns dos seus significados possam revelar o preconceito ou a discriminação presentes no uso da língua.

As acepções que considera injuriosas têm curso actualmente em Portugal (como se pode verificar através de pesquisa em corpora e em motores de busca na internet), sendo usadas em registos informais e com intenções pejorativas, estando registadas, para além do DPLP, nas principais obras lexicográficas de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002). O DPLP não pode omitir ou branquear determinados significados, independentemente das convicções de cada lexicógrafo ou utilizador do dicionário.

Como acontece com qualquer palavra, o uso destas acepções de galego decorre da selecção feita pelo utilizador da língua, consoante o registo de língua e o conhecimento das situações de comunicação e dos códigos de conduta social. O preconceito não pode ser imputado ao dicionário, que se deve limitar a registar o uso (daí as indicações de registo informal [Infrm.] e depreciativo [Deprec.]). Este não é, na língua portuguesa ou em qualquer outra língua, um caso único, pois as línguas, enquanto sistemas de comunicação, veiculam também os preconceitos da cultura em que se inserem.

Esta reflexão também se aplica a outros exemplos, como o uso dos chamados palavrões, ou tabuísmos, cuja utilização em determinadas situações é considerada altamente reprovável, ou ainda de palavras que têm acepções depreciativas no que se refere a distinções sexuais, religiosas, étnicas, etc.


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