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monitorizo

transecto | n. m.

Faixa de terreno usada para monitorizar um fenómeno em estudo....


perioperatório | adj. | n. m.

Relativo a ou que ocorre em qualquer período desde a fase pré-operatória até ao retorno do paciente à sua vida normal após a cirurgia (ex.: monitorização perioperatória)....


cuidado | n. m. | adj. | interj.

Cautela, precaução....


Monitorização feita por meio de tecnologias de informação e de comunicação à distância (ex.: telemonitorização de doentes)....


intensivismo | n. m.

Especialidade médica que trata e tenta recuperar doentes em estado grave ou que têm falha de uma função vital através de um sistema de monitorização, suporte e tratamento contínuos....


Conjunto de processos e técnicas que visam examinar ou monitorizar o cérebro ou o sistema nervoso central ou interagir com eles....


monitorar | v. tr.

O mesmo que monitorizar....


monitorizar | v. tr.

Acompanhar por meio de monitor....


Monitorizar ou acompanhar por meio de tecnologias da informação e de comunicação à distância (ex.: telemonitorizar doenças crónicas)....


Relativo aos sismos e aos vulcões (ex.: actividade sismovulcânica; monitorização sismovulcânica; risco sismovulcânico)....


medicina | n. f.

Ciência de debelar ou atenuar as doenças....


intra-operatório | adj. | n. m.

Relativo a ou que ocorre no período em que decorre uma operação cirúrgica (ex.: monitorização intra-operatória)....


holter | n. m.

Dispositivo portátil que faz a monitorização da actividade cardíaca por um período prolongado, geralmente 24 horas....


microchipar | v. tr.

Colocar ou implantar um microchipe, geralmente para fins de identificação ou de monitorização (ex.: a campanha visa castrar e microchipar gratuitamente centenas de cães e gatos)....


Implante subcutâneo de um microchipe, geralmente para fins de identificação ou de monitorização (ex.: microchipagem de animais)....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre o uso do acento grave (chamamos de crase aqui no Brasil). Um amigo me disse que pode-se escrever à favor, alegando que é opcional o uso da crase em locuções adverbiais. Ele está correto?
A crase à é uma contracção da preposição a com o artigo definido feminino a. Para haver o uso desta crase, é necessário que haja um substantivo feminino a seguir que justifique o uso do artigo definido feminino (ex.: estava à frente = estava a[PREP]+a[ART] frente; foi à caça = foi a[PREP]+a[ART] caça). Não poderá usar a crase numa expressão como a favor, pois favor é um substantivo masculino e nunca poderia ser antecedido do artigo definido feminino a. Em alguns casos poderá haver uso de crase antes de substantivos masculinos, mas apenas em situações muito específicas, em que se pode subentender locuções como moda de ou maneira de (ex.: coelho à [maneira do] caçador).
Sobre este assunto, poderá também consultar outras respostas em regência verbal e nominal, graças a deus e crase em intervalo temporal.




Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.


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