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monarquia

Máxima egoísta, atribuída a Luís XV, rei de França, que previa a derrocada próxima da monarquia, mas esperava que esta ainda durasse, pelo menos, tanto quanto ele próprio....


gardingo | n. m.

Nobre visigodo que exercia certos cargos na monarquia....


monarquia | n. f.

Regime político no qual o chefe do Estado é um rei ou um imperador, em geral hereditário (por oposição à república)....


monárquico | adj. | n. m.

Relativo a monarca ou à monarquia....


monocracia | n. f.

Monarquia que abrange várias nações....


nomarquia | n. f.

Governo de um nomo ou de divisão administrativa no antigo Egipto....


regnicídio | n. m.

Extinção de um reino ou monarquia....


monarquista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou pessoa que é partidária da monarquia ou do sistema monárquico....


lealista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem se manteve fiel à Grã-Bretanha e à monarquia inglesa durante a guerra de independência dos Estados Unidos da América....


monarquiar | v. intr.

Exercer as funções de monarca....


mandioca | n. f. | n. m. | n. 2 g.

Partido político conservador, durante a monarquia....


juiz | n. m.

Nome dos magistrados que governaram os judeus antes da monarquia....


diádoco | n. m.

Príncipe herdeiro da monarquia grega....


franco | adj. | n. m.

Relativo aos francos, povo que invadiu a Gália e fundou a monarquia francesa....


reino | n. m.

País ou estado que tem por governante um rei ou uma rainha....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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