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metalóide

Diz-se do metalóide ou metal do quinto grupo ou classe, quanto à atomicidade....


óxido | n. m.

Combinação de oxigénio com um metal ou metalóide....


boro | n. m.

Elemento químico metalóide (símbolo: B), de número atómico 5, de massa atómica 10,81, de densidade 2,4, sólido, duro e anegrado, que se aparenta com o carbono ou com o silício, mas trivalente....


hidrácido | n. m.

Ácido que resulta da combinação do hidrogénio com um metalóide ou um radical análogo....


cianido | n. m.

Combinação do cianogénio com um metalóide ou com um metal electronegativo....


metalóide | adj. 2 g. n. m.

Diz-se de ou elemento químico semelhante a um metal, mas sem as suas propriedades características (como electropositividade e boa condução de calor e electricidade)....


química | n. f.

Ramo da química que estuda os metalóides, os metais e suas combinações....


estânico | adj.

Diz-se de um ácido oxigenado do estanho ou de certos sais com maior percentagem de metalóide....


semimetal | n. m.

Elemento químico com propriedades intermédias entre metais e não-metais....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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