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malévolos

bem-querente | adj. 2 g.

Que quer ou deseja bem a outrem....


benévolo | adj.

Que deseja bem aos outros....


malquerente | adj. 2 g.

Que quer ou deseja mal a outrem....


benquerente | adj. 2 g.

Que quer ou deseja bem a outrem....


áspide | n. f.

Víbora (Vipera aspis) da família dos viperídeos, encontrada na Europa....


rodiosca | n. f.

Rodelo ou circuito, com fins malévolos....


maléolo | n. m.

Cada uma das saliências ósseas de cada um dos lados do tornozelo....


veneno | n. m.

Qualquer substância que destrói ou altera as funções vitais; tóxico....


danado | adj. n. m. | adj.

Que ou quem foi condenado ao inferno (ex.: almas danadas; as penas dos danados)....


réu | adj. n. m. | adj.

Que ou quem é alvo de processo judicial....


venenoso | adj.

Que encerra veneno ou que o produz....


tenebroso | adj.

Muito escuro, envolto em trevas....


Que mostra propósito de agravar ou prejudicar....


malevolente | adj. 2 g.

Que mostra malevolência, má vontade ou hostilidade....


malévolo | adj.

Que mostra malevolência, má vontade ou hostilidade....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.


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