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maços

mascoto | n. m.

Grande martelo com que, nas fábricas de moeda, se reduzem a pó os fragmentos de metal....


palamalho | n. m.

Jogo de bola em que ela era impelida por maços de pau....


volume | n. m.

Espaço ocupado por um corpo qualquer....


pilão | n. m.

Cada um dos maços de madeira calçados de ferro, empregados nos moinhos de pisar a casca de carvalho, o papel, a massa de pólvora, etc....


rodeiro | n. m. | adj.

Barra em cujas extremidades estão duas rodas de um carro ou de uma máquina....


grandeira | n. f.

Maço de bater palha nas estrebarias....


porreta | n. f. | interj. | adj. 2 g.

Maço de ferro; marreta....


Jogo em que se procura fazer passar bolas de madeira ou de plástico, impulsionadas por um maço ou macete, por baixo de pequenos arcos fincados num terreno relvado, num percurso específico....


maçada | n. f.

Golpe de maça ou clava....


maceta | n. f.

Instrumento de ferro com que pedreiros e escultores batem no cinzel....


macete | n. m.

Pequeno maço....


macinho | n. m.

Variedade de arenito, de estrutura granitóide....


maço | n. m.

Martelo de pau com duas cabeças....


maçote | n. m.

Conjunto das nádegas....


maça | n. f.

Arma constituída por um pau curto, periforme e nodoso ou com puas....


malhaçada | n. f.

Maço ou malho (no escudo)....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria de saber se a utilização do verbo "comer" como substantivo, em vez do mais comum "comida" pode ser considerada correcta, por exemplo nas seguintes expressões: "o comer está óptimo" ou "vou preparar o comer"
Não há nenhuma incorrecção nas frases o comer está óptimo ou vou preparar o comer, mas o substantivo comer é por vezes considerado como sendo próprio de um registo de língua informal.

Este tipo de derivação por mudança de categoria gramatical sem alteração da forma (neste caso obtém-se um substantivo a partir de um verbo) denomina-se conversão ou derivação imprópria (por não ter a junção de afixos) e é muito usual na língua (ex.: o saber não ocupa lugar, achava interessante o falar do ancião).


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