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ludibriemos

burlado | adj.

Que se burlou ou se enganou com burla....


enganado | adj.

Que se enganou ou ludibriou....


defraudado | adj.

Que se defraudou ou enganou; que foi alvo de fraude (ex.: sentiu-se muito defraudado)....


barrar | v. tr.

Fundir em barras....


burlar | v. tr.

Enganar com burla....


engrolar | v. tr. | v. intr. e pron.

Deixar meio cru....


engrupir | v. tr.

Agir de forma a induzir em erro ou em engano....


enrabar | v. tr.

Ter sexo anal como elemento activo....


enviscar | v. tr. | v. pron.

Untar com visco....


fintar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. pron.

Fazer um golpe simulado que obriga o adversário a parar de um lado, enquanto se ataca o outro; executar uma finta a....


intrujar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr.

Enganar por meio de intrujice, com astúcia....


ludibriar | v. tr. e intr.

Tratar com ludíbrio....


mamar | v. tr. e intr. | v. tr.

Fazer movimentos com os lábios e a língua para fazer entrar um líquido na boca....


vigarizar | v. tr.

Enganar ou ludibriar por meio do conto-do-vigário....


enrolar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. pron.

Dar ou tomar forma de rolo....


vivaço | adj. n. m.

Que não se deixa iludir ou ludibriar....


intrujado | adj.

Que se enganou ou intrujou....


trambicar | v. intr.

Enganar fraudulentamente....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Por vezes somos abordados desta forma: Deseja um café? Sim senhora, trago-lhe já. Sendo eu um indivíduo do sexo masculino, qual é a resposta correcta para esta questão e quais os erros que estão em causa?
As palavras senhor ou senhora são usadas como formas de tratamento de cortesia em relação a alguém a quem nos dirigimos. Assim, devem concordar em género e número com o destinatário da mensagem (ex.: As senhoras desejam chá? [sendo o destinatário feminino plural]; O senhor dá-me licença? [sendo o destinatário masculino singular]).

Na frase em questão na sua dúvida, trata-se de uma resposta dada coloquialmente (ex.: sim, senhora, trago-lhe já; não, senhores, não podem fazer isso), mas que mantém a forma de tratamento e deve obedecer à concordância lógica com o destinatário, pelo que a frase deverá ser, com um destinatário do sexo masculino, Sim, senhor, trago-lhe já.


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