PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

liquefaçamos

liquefeito | adj.

Que se tornou líquido; que se liquefez....


GPL | sigla

Sigla de gás de petróleo liquefeito....


GLP | sigla

Sigla de gás liquefeito de petróleo....


lísio | adj.

Que se liquefaz....


delíquio | n. m.

Acto de liquefazer-se sob a acção ou humidade do ar....


propaneiro | n. m.

Navio construído para transportar o propano sob a forma de gás liquefeito....


liquidificador | adj. | n. m.

Que liquidifica ou provoca a liquidificação....


milkshake | n. m.

Bebida feita de frutas e/ou legumes liquefeitos, entre outros ingredientes, a que se junta habitualmente leite....


coliquar | v. tr. e pron.

Passar ou fazer passar ao estado líquido....


dissolver | v. tr. | v. pron.

Diluir um corpo sólido, líquido ou gasoso num líquido....


liquefazer | v. tr. e pron.

Passar ou fazer passar ao estado líquido; proceder a ou sofrer liquefacção....


batido | adj. | n. m.

Que foi vencido, derrotado....


batida | n. f.

Acto de bater....


vitamina | n. f.

Nome dado a várias substâncias pertencentes ao reino animal ou vegetal que, actuando em pequeníssimas quantidades, põem em movimento as reacções químico-biológicas dos organismos animais....


fusão | n. f.

Acto de fundir ou de se fundir....


derreter | v. tr. | v. pron.

Fazer passar ao estado líquido (um corpo consistente); liquefazer....



Dúvidas linguísticas



Gostaria que me informassem se a palavra sedeado existe. Esta palavra é normalmente utilizada de forma generalizada, com o seguinte significado: "com sede em". Uma vez que não consigo encontrar esta palavra em nenhum dicionário ou prontuário, gostaria apenas de saber se ela existe na língua portuguesa.
A forma correcta da palavra que procura com o significado "que tem sede em" é sediado e não sedeado. Esta existe, mas tem um outro significado, como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa na entrada sedear.

Ambas as formas (sediar e sedear) se encontram registadas em vários dicionários de língua portuguesa.




Na frase "...o nariz afilado do Sabino. (...) Fareja, fareja, hesita..." (Miguel Torga - conto "Fronteira") em que Sabino é um homem e não um animal, deve considerar-se que figura de estilo? Não é personificação, será animismo? No mesmo conto encontrei a expressão "em seco e peco". O que quer dizer?
Relativamente à primeira dúvida, se retomarmos o contexto dos extractos que refere do conto “Fronteira” (Miguel Torga, Novos Contos da Montanha, 7ª ed., Coimbra: ed. de autor, s. d., pp. 25-36), verificamos que é o próprio Sabino que fareja. Estamos assim perante uma animalização, isto é, perante a atribuição de um verbo usualmente associado a um sujeito animal (farejar) a uma pessoa (Sabino). Este recurso é muito utilizado por Miguel Torga neste conto para transmitir o instinto de sobrevivência, quase animal, comum às gentes de Fronteira, maioritariamente contrabandistas, como se pode ver por outras instâncias de animalização: “vão deslizando da toca” (op. cit., p. 25), “E aquelas casas na extrema pureza de uma toca humana” (op. cit., p. 29), “a sua ladradela de mastim zeloso” (op. cit., p. 30), “instinto de castro-laboreiro” (op. cit., p. 31), “o seu ouvido de cão da noite” (op. cit., p. 33).

Quanto à segunda dúvida, mais uma vez é preciso retomar o contexto: “Já com Isabel fechada na pobreza da tarimba, esperou ainda o milagre de a sua obstinação acabar em tecidos, em seco e peco contrabando posto a nu” (op. cit. p.35). Trata-se de uma coocorrência privilegiada, resultante de um jogo estilístico fonético (a par do que acontece com velho e relho), que corresponde a uma dupla adjectivação pré-nominal, em que o adjectivo seco e o adjectivo peco qualificam o substantivo contrabando, como se verifica pela seguinte inversão: em contrabando seco e peco posto a nu. O que se pretende dizer é que o contrabando, composto de tecidos, seria murcho e enfezado.


Ver todas