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lidaria

boiante | adj. 2 g.

Que bóia ou flutua....


lidado | adj.

Fatigante; trabalhoso....


perleúdo | adj.

Muito lido, muito sabedor....


in albis | loc.

Sem ter estudado, sem ter lido, sem ter tido conhecimento ou sem ter percebido....


arrocheiro | n. m.

O que lida com bestas de carga....


arena | n. f.

Parte central do recinto onde se lidam touros....


batalha | n. f.

Acção geral de guerra, entre dois exércitos ou duas esquadras....


faina | n. f.

Trabalho da tripulação de um navio....


labuta | n. f.

Acto ou efeito de labutar....


lado | n. m.

Lugar ou parte que fica à direita ou à esquerda de alguma coisa....


melípona | n. f.

Género de abelhas sem ferrão, da família dos apídeos e da subfamília dos meliponíneos....


triga | n. f.

Grande actividade ou trabalho intenso....


bufarinhice | n. f.

Actividade de bufarinheiro ou de quem lida com bufarinhas....


Transformação de um código ou de uma linguagem que estava convertida para ser lida por um computador em linguagem de programação....


lida | n. f.

Leitura rápida ou sem muita atenção....




Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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