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lascarem

escádea | n. f.

Cada uma das ramificações do engaço do cacho de uvas....


estilha | n. f.

Fragmento delgado de um pedaço de madeira quebrado longitudinalmente (ex.: estilhas de madeira para fumeiro)....


isca | n. f. | interj.

Alimento que se põe no anzol, para atrair o peixe....


talhada | n. f.

Porção longa, estreita e relativamente delgada que se corta de alguns frutos (ex.: talhada de melão)....


cisão | n. f.

Acto ou efeito de cindir....


cissão | n. f.

O mesmo que cisão....


talisca | n. f.

Abertura longa e estreita....


cavaca | n. f.

Bolo seco coberto de calda de açúcar....


felpa | n. f.

Pêlo saliente nos estofos....


ferpa | n. m.

Pequena lasca de madeira....


Prato confeccionado com bacalhau lascado, grão-de-bico e ovos cozidos, geralmente temperado com azeite, vinagre, salsa e cebola....


mesolítico | adj. n. m.

Diz-se de ou período pré-histórico em que se usavam promiscuamente instrumentos de pedra polida e de pedra lascada....


acha | n. f.

Cada uma das partes em que se racha um tronco de árvore para fazer lenha....


paleolítico | adj. | n. m.

Relativo ao período da pré-história caracterizado pela pedra lascada intencionalmente para ser usada como arma ou como ferramenta....


bassula | n. f.

Golpe executado na luta corpo a corpo para derrubar o adversário (ex.: lutou com murros, pontapés e bassulas)....


lasca | n. f.

Fragmento comprido, estreito e delgado que se separa de um corpo ou material (ex.: lasca de madeira; lasca de sílex; lasca de vidro)....


cavacar | v. tr. | v. intr.

Tirar pedaços ou lascas da madeira....


lascar | v. tr. | v. intr. e pron. | v. intr. | v. pron.

Rachar ou quebrar em lascas....


lassar | v. tr.

Tornar lasso....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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