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lícitas

cedo | adv.

Antes da hora (em que a coisa se deve realizar)....


intercorrente | adj. 2 g.

Que sobrevém; que se mete de permeio....


proibido | adj.

Que não é autorizado (ex.: relacionamento proibido)....


sindicato | n. m.

Agrupamento de uma classe profissional para defesa dos seus interesses económicos, laborais e sociais....


lazer | n. m.

Tempo de que se dispõe livremente para repouso ou distracção....


fás | n. m.

Aquilo que é justo, que é lícito....


escuro | adj. | n. m.

Em que não há claridade ou luz suficiente (ex.: noite escura; quarto escuro)....


lícito | adj. | adj. n. m.

A que a lei não se opõe....


escuso | adj.

Que não tem muita visibilidade (ex.: cantos escusos)....


escrúpulo | n. m.

Inquietação do espírito que hesita em obrar receando que o acto não seja lícito....


contrabando | n. m.

Introdução fraudulenta de géneros no mercado, sem pagamento de direitos....


licitude | n. f.

Conformidade ao direito; qualidade do que é lícito....


liceidade | n. f.

Qualidade do que é lícito (ex.: questionou a liceidade dos métodos usados)....


scilicet | adv.

Expressão usada para iniciar uma explicação ou informação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente....


y | n. m. | adj. 2 g. | símb.

Vigésima quinta letra do alfabeto português, quando incluídos o K, W e Y, e cujo emprego é lícito em vocábulos derivados de nomes estrangeiros (ex.: byroniano [do antropónimo Byron], taylorista [do antropónimo Taylor], em termos técnicos de uso internacional (ex.: henry) e em abreviaturas e símbolos (ex.: y, incógnita algébrica; Y, símbolo químico do ítrio [do latim científico ytrium]; yd, símbolo de jarda [do inglês yard])....


licencioso | adj.

Que excede os limites do lícito....


papar | v. tr. e intr. | v. tr.

Comer....



Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




Tenho sempre uma dúvida: utiliza-se crase antes de pronomes demonstrativos como esse, essa, esta, este?
A crase é a contracção de duas vogais iguais, sendo à (contracção da preposição a com o artigo definido a) a crase mais frequente. Para que se justifique esta crase é necessário que haja um contexto em que estejam presentes a preposição a e o artigo a (ex.: A [artigo] menina estava em casa; Entregou uma carta a [preposição] uma menina; Entregou uma carta à [preposição + artigo] menina). Ora, os pronomes demonstrativos não coocorrem com preposições (ex.: Esta menina estava em casa; *A [artigo] esta menina estava em casa; Entregou a carta a [preposição] esta menina; *Entregou a carta à [preposição + artigo] esta menina; o asterisco indica agramaticalidade), pelo que não poderá haver crase antes de artigos demonstrativos, mas apenas a ocorrência da preposição, quando o contexto o justifique.

Além do que foi dito acima, é de referir que pode haver crase com um artigo demonstrativo começado por a- (ex.: Não prestou atenção àquilo [preposição a + pronome demonstrativo aquilo]), mas trata-se da contracção da preposição a com a primeira vogal do pronome demonstrativo (ex.: àquele, àqueloutro, àquilo).


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