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intermediárias

azóico | adj.

Anterior aos seres organizados....


Aforismo de Leibniz cuja interpretação é a seguinte: a natureza não cria géneros absolutamente separados uns dos outros; há sempre entre eles elos intermediários....


per saltum | loc.

Sem cumprir todos os trâmites ou graus intermediários (ex.: progressão per saltum; recurso per saltum)....


absentismo | n. m.

Processo de exploração agrícola em que há um gerente ou feitor intermediário entre o cultivador e o proprietário ausente....


médium | n. m.

Pessoa que se crê servir de intermediária entre os vivos e os espíritos....


rufião | n. m.

Indivíduo que vive à custa do que uma prostituta ganha....


alcofa | n. 2 g.

Pessoa intermediária em relações amorosas....


onze-letras | n. 2 g. 2 núm.

Intermediário de amores....


alcaguete | n. m. | n. 2 g.

Indivíduo que explora uma ou mais prostitutas....


absenteísmo | n. m.

Processo de exploração agrícola em que há um gerente ou feitor intermediário entre o cultivador e o proprietário ausente....


alcagueta | n. 2 g. | n. f.

Pessoa que espia ou que denuncia....


interlíngua | n. f.

Língua criada artificialmente para comunicação internacional....


alcoveto | n. m.

Pessoa que serve de intermediária em relações amorosas ou matrimoniais....


alcoviteira | n. f.

Mulher que é intermediária em relações amorosas....


Execução automática de tarefas industriais ou científicas sem intervenção humana intermediária, desde o mais simples, como a regulação da temperatura de um forno, até aos mais complexos, como os que são geralmente assumidos por ordenadores para a gestão de um estabelecimento de crédito....


corretor | n. m.

Intermediário em compras e vendas, especialmente de acções na bolsa, mediante percentagem....


torpedo | n. m.

Engenho automotor submarino, carregado de explosivo, utilizado contra alvos marítimos por navios ou aeronaves....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se, se eu escrever como escrevia anteriormente (com a ortografia anterior ao Acordo Ortográfico), está ortograficamente errado ou também é aceite? Exemplo: "correcto" ou "correto"? Qual deles está oficialmente? Ou estarão os dois?
Quando o novo Acordo Ortográfico estiver em vigor em Portugal, apenas a forma "correto" será considerada ortograficamente certa, correspondendo a forma "correcto" a uma grafia anterior à vigência do acordo, uma vez que este preconiza que não sejam escritas as consoantes que não são proferidas na chamada norma culta (base IV, 1.º, alínea b).
O utilizador da língua pode optar por utilizar a nova ortografia ou não, uma vez que não pratica qualquer ilícito contravencional, isto é, manter a ortografia anterior ao novo Acordo Ortográfico não tem qualquer consequência legal, mesmo após o período de transição de 6 anos previsto legalmente (em Portugal). No entanto, quando houver uma generalização da nova ortografia, nomeadamente na comunicação social e em contexto escolar, pode ser importante e útil a aprendizagem dessa nova ortografia por motivos sociais e profissionais. A partir de determinada altura, a noção de erro ortográfico vai abranger formas que actualmente são práticas correntes, da mesma forma que actualmente são considerados erros ortográficos práticas ortográficas alteradas pelo Acordo de 1945 (como diccionário ou sciência), ou pela alteração de 1973 (como pràticamente ou sòzinho).




Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.

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