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inscrita

adscrito | adj.

Inscrito para determinado serviço; arrolado....


rupestre | adj. 2 g.

Que cresce sobre os rochedos....


exscrito | adj.

Diz-se do círculo que é tangente a um dos lados de um triângulo e ao prolongamento dos outros dois lados....


Fórmula inscrita no alto de determinadas bulas pontifícias, em alguns documentos legais e igualmente em monumentos comemorativos, medalhas, etc., para garantir que algo fica registado para memória futura....


Frase que se inscreve, geralmente no exterior de uma loja, para indicar que há no interior quem saiba falar alemão....


conscrito | adj. | n. m.

Alistado, recrutado....


forfait | n. m.

Programa turístico personalizado para uma pessoa ou para um grupo de pessoas....


gravura | n. f.

Gravura inscrita na pedra, realizada pelos homens primitivos ou pré-históricos....


cronograma | n. m.

Data, em numeração romana, inscrita com várias letras espalhadas num texto....


eneagrama | n. m.

Figura formada por nove pontos ligados por uma linha contínua, geralmente inscrita dentro de um polígono regular de nove lados....


caderneta | n. f.

Livrinho de apontamentos....


fantã | n. m.

Espécie de jogo de azar em que se joga sobre quatro números inscritos num quadro....


lobélio | n. m.

Segmento de círculo (inscrito em forma de festão) em certas ogivas....


plessígrafo | n. m.

Instrumento de auscultação (que inscreve as observações)....


imunoalergologista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é especialista em imunoalergologia (ex.: médica imunoalergologista; há poucos imunoalergologistas inscritos na ordem dos médicos)....


registador | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que regista ou serve para registar....


inscrito | adj. | adj. n. m.

Que se gravou ou escreveu....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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