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infligir

abada | n. f.

Cavidade improvisada em aba, avental ou saia para receber algo no regaço....


paixão | n. f.

Impressão viva....


castigo | n. m.

Punição que se inflige a um culpado....


cristicídio | n. m.

Suplício de morte infligido a Cristo....


algolagnia | n. f.

Perversão na qual o prazer está ligado ao sofrimento experimentado pelo paciente ou infligido a outrem....


algoz | n. m.

Pessoa que inflige castigos físicos ou pena de morte....


enxovalho | n. m.

Falta de limpeza, de asseio....


tortura | n. f.

Qualidade do que é torto ou tortuoso....


cabazada | n. f.

Conteúdo de um cabaz....


sarampo | n. m.

Infligir grande derrota....


verdugo | n. m.

Pessoa que inflige castigos físicos ou pena de morte....


inflicção | n. f.

Acto ou efeito de infligir algo....


sádico | adj. | adj. n. m.

Relativo ao sadismo....


carnífice | adj. 2 g. n. 2 g. | n. 2 g.

Que ou quem é cruel ou gosta de fazer sofrer....


sadismo | n. m.

Parafilia em que o prazer depende do sofrimento físico ou moral infligido a outrem....


aplicar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. pron.

Pôr ou ajustar uma coisa sobre outra (ex.: aplicar verniz)....


degradar | v. tr.

Infligir degradação a....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é o adjectivo de pedra.
Poderá utilizar como adjectivo relativo a pedra ou com características de pedra a palavra pétreo ou, menos usadas, as palavras petroso ou sáxeo.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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