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imporás

| adv. | interj.

Local próximo da pessoa a quem se fala (ex.: chego aí num instante; quando foi que estiveram aí?)....


caluda | interj.

Expressão usada para impor silêncio....


chitão | interj.

Exclamação para impor silêncio ou impedir que se fale sobre determinado assunto....


coercivo | adj.

Que exerce ou pode exercer coacção; que obriga ou sujeita pela intimidação, pela força ou pela violência....


fulminado | adj.

Ferido (pelo raio ou pelo que se lhe compara)....


psiu | interj.

Expressão empregada para chamar....


regressivo | adj.

Que volta em sentido inverso....


chitom | interj.

Exclamação para impor silêncio ou impedir que se fale sobre determinado assunto....


chiu | interj.

Expressão usada para impor silêncio....


Que é relativo a ou tem várias fases (ex.: imposto plurifásico)....


Que distorce ou causa distorção (ex.: efeito distorcionário)....


psit | interj.

Expressão empregada para chamar....


pst | interj.

Expressão empregada para chamar....


imune | adj. 2 g.

Que goza de imunidade (ex.: o organismo tornou-se imune ao vírus)....


almudeiro | adj. | n. m.

Que leva um almude....


Acto ou efeito de arrecadar (ex.: arrecadamento de impostos)....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Quando se estuda a nomenclatura das substâncias químicas orgânicas, usam-se os prefixos et-, met-, prop- e but- para definir ou restringir certas características de tais substâncias. De onde vieram esses prefixos? Seriam latinos? Quais seriam os significados originais ou literais deles?
Os elementos de composição prefixais que refere resultam de reduções de palavras, normalmente de origem grega, mas frequentemente com influência latina.

But- é redução de butírico, que por sua vez deriva do grego boúturon, "manteiga", através do latim butyrum, como outras palavras que contêm o elemento butir-. Et- é redução de éter, que tem origem no grego aithêr "céu", pelo latim aether. Met- é redução de metilo, que tem origem no grego méthu, “vinho” e em húle,”madeira”. Em relação a prop-, trata-se de uma redução de propiónico, derivado do grego pró, "diante de", "antes" e de píon "gordo".


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