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ilícitos

espúrio | adj.

Que não tem pai certo ou que não pode ser perfilhado (ex.: filho espúrio)....


indirecto | adj.

Não directo; tortuoso; dissimulado; ilícito....


proibido | adj.

Que não é autorizado (ex.: relacionamento proibido)....


antidopagem | adj. 2 g. 2 núm.

Que serve para controlar ou detectar o uso de substâncias ilícitas no organismo (ex.: teste antidopagem)....


comissivo | adj.

Que resulta de uma acção voluntária....


arranjo | n. m.

Acto ou efeito de arranjar....


barganha | n. f.

Negócio conseguido com meios ilícitos ou enganosos....


bandido | n. m.

Pessoa que vive de roubos ou outras actividades ilícitas....


expediente | adj. 2 g. | n. m.

Lançar mão de recursos mais ou menos engenhosos, geralmente ilícitos....


pixulé | n. m.

Dinheiro miúdo (ex.: no bolso só tinha pixulé)....


comedoria | n. f.

Lucro obtido através de negócios ilícitos, de suborno ou tráfico de influências ou de outros meios ilegais ou duvidosos....


comilagem | n. f.

Lucro obtido através de negócios ilícitos, de suborno ou tráfico de influências ou de outros meios ilegais ou duvidosos....


dolo | n. m.

Artifício fraudulento....


esquema | n. m.

Figura que representa, não a forma verdadeira dos objectos, mas as suas relações e funções....


jabá | n. m.

Carne de vaca seca com muito sal e ressecada ao sol ou em estufa....


jogada | n. f.

Acto de jogar....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




É possível (correto) construir locuções com três verbos?
Uma locução é um conjunto de palavras que corresponde ao comportamento de uma palavra de determinada categoria. O número não é um critério linguístico de correcção; desde que esteja correcto do ponto de vista sintáctico e semântico, é possível uma locução com vários verbos. O mais comum são locuções com dois verbos, correspondendo a tempos compostos (ex.: tinha comido), tempos passivos (ex.: foi comido) ou a perifrásticas (ex.: começou a comer), mas é possível haver locuções com mais verbos, especialmente se se tratar de passivas ou de perifrásticas conjugadas com o auxiliar num tempo composto (ex.: tinha sido comido; tinha começado a comer). Em situações excepcionais, é possível encontrar sequências longas de formas verbais (ex.: contamos poder começar a comer às três; tínhamos contado ter podido começar a comer às três).

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