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idêntica

ecóico | adj.

Diz-se do verso latino cujas duas últimas palavras terminavam em vogal idêntica....


idêntico | adj.

Aparentemente igual a outro (ex.: a cópia ficou idêntica ao original; gémeos idênticos)....


homogéneo | adj.

Da mesma natureza que outro....


gláucico | adj.

Que é mais ou menos verde....


isomorfo | adj.

Que cristalizou sob formas iguais ou idênticas....


mudado | adj.

Que se mudou ou sofreu mudança....


parecido | adj.

Que tem características comuns ou parecenças (ex.: aquelas casas são parecidas; o filho é muito parecido com o pai; este caso é parecido ao vosso; os tecidos são parecidos no padrão, mas não na cor)....


ca | conj.

Expressa comparação, sendo idêntico a do que....


ca | conj.

Expressa causa, sendo idêntico a porque....


almofada | n. f.

Espécie de saco estofado para assento, para recosto da cabeça ou para fins decorativos (ex.: almofada de penas)....


gancheta | n. f.

Pequeno gancho, no extremo de uma vara, para pendurar aparelhos de pesca....


análogo | adj. | n. m.

Que tem analogia....


flabelo | n. m.

Insígnia idêntica usada noutras solenidades religiosas....


quiralidade | n. f.

Qualidade ou propriedade do que é quiral ou é dotado de assimetria e não se pode sobrepor à sua imagem especular, à qual não é idêntico e com a qual não se confunde (ex.: quiralidade molecular)....


homozigotia | n. f.

Condição do indivíduo que possui alelos idênticos para o mesmo gene; qualidade do que é homozigoto....


homozigose | n. f.

Condição do indivíduo que possui alelos idênticos para o mesmo gene; qualidade do que é homozigoto....


clonagem | n. f.

Obtenção, por via de cultura, de numerosas células vivas idênticas a partir de uma célula única....



Dúvidas linguísticas



Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.





Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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