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içasse

atopetado | adj.

Que tem topete; içado até ao tope....


amante | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Que ama alguém....


palanco | n. m.

Corda que se prende à vela e que serve para a içar....


adriça | n. f.

Cabo para içar bandeiras, velas, etc....


andarivelo | n. m.

Cabo para içar e arriar mastaréus, etc....


içara | n. f.

Palmeira dos sertões brasileiros....


roldana | n. f.

Roda, geralmente de metal ou de madeira, canelada em toda a circunferência por onde passa uma corda ou corrente para facilitar a manobra de içar volumes....


erguimento | n. m.

Acto ou efeito de tornar mais alto, de erguer....


içamento | n. m.

Acto ou efeito de tornar mais elevado, de içar....


espia | n. f.

Cabo com que se amarram embarcações....


candeliça | n. f.

Adriça para içar bandeiras, toldos, etc....


estrapada | n. f.

Antigo suplício em que o paciente era içado e em seguida despenhado com violência, ficando suspenso pelos braços....


ligeira | n. f.

Corda com que os pedreiros seguram os paus que sustentam o calabre de içar pedras....


poleame | n. m.

Conjunto dos aparelhos para içar....


polaca | n. f.

Espécie de saia curta por cima do vestido; segunda saia....


bujarrona | n. f.

Vela triangular grande que se iça à proa....


burriquete | n. m.

Vela triangular que se iça à popa das garoupeiras....


guardim | n. m.

Cada um dos cabos que mantêm os mastros a prumo....



Dúvidas linguísticas



1. Como deve ser a concordância sujeito-predicado para nomes como os Camarões, as ilhas Maurícias, etc.? Deve o verbo estar no singular ou no plural?
2. No caso de países cujo nome começa com a palavra ilha ou ilhas, a primeira letra destas duas palavras deve grafar-se com maiúscula ou com minúscula? Ou seja, deve escrever-se Ilhas Maurícias ou ilhas Maurícias, por exemplo?
1. O verbo deve sempre concordar em número e pessoa com o sujeito, caso ele exista. Como, neste caso, o sujeito é plural (os Camarões), o verbo deverá estar igualmente no plural (ex.: Os Camarões são um Estado africano). No entanto, caso decidisse pelo uso de um precedente que designasse a organização política desse Estado, o verbo teria de concordar com essa designação e não com o nome do topónimo propriamente dito (ex.: A república dos Camarões situa-se no continente africano).

2. O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia explicitamente sobre esta questão, o mesmo acontecendo com o Acordo Ortográfico de 1945 e o Formulário Ortográfico de 1943, os textos legais anteriormente em vigor, respectivamente, para a norma europeia e para a norma brasileira do português.

Sobre esta questão, Rebelo Gonçalves pronuncia-se no seu Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida, 1947, pp. 337-339), dizendo que se emprega minúscula inicial “Nos substantivos que significam  acidentes geográficos, tais como arquipélago, baía, cabo, ilha, lago, mar, monte, península, rio, serra, vale e tantos outros, quando seguidos de designações que os especificam toponimicamente". O autor lista como exemplos arquipélago dos Açores, baía de Guanabara, ilha da Madeira, ilhas Berlengas, ilha Terceira, mar Mediterrâneo ou monte Branco, entre outros.  Nesta regra inserir-se-ia o topónimo ilhas Maurícias, uma vez que a palavra ilhas, neste caso, apenas indica as características geográficas das Maurícias (designação comum da República da Maurícia, em português de Portugal, ou República de Maurício, em português do Brasil). Rebelo Gonçalves especifica algumas excepções a esta regra, quando, por exemplo, se utilizam topónimos em nomes de vias públicas (Rua da Ilha do Faial e não Rua da ilha do Faial) ou em títulos de obras (Tragicomédia Pastoril da Serra da Estrela e não Tragicomédia Pastoril da serra da Estrela). Estabelece ainda outra excepção quando se trata de combinações vocabulares que formam  locuções ou compostos toponímicos, i. e., locuções de onde não se pode omitir o substantivo que designa o acidente geográfico (ex.: Península Ibérica, Costa do Ouro, Monte Redondo, Serra de El-Rei).

Como foi referido acima, o Acordo Ortográfico de 1990 não se debruça explicitamente sobre esta questão, mas, implicitamente, parece não contrariar as indicações de Rebelo Gonçalves, uma vez que, a propósito de outros assuntos, o texto apresenta exemplos como “ilha de Santiago” (Base XVIII) ou o composto toponímico “Baía de Todos-os-Santos” (Base XV).




Qual seria a pronúncia correta de besta (animal quadrúpede) e beste (arma para arremessar setas) ? A pronúncia seria a mesma?
As formas besta (animal quadrúpede) e besta [não beste, como refere] (arma para arremessar setas) são homógrafas, i. e., escrevem-se da mesma forma mas têm pronúncias diferentes: besta (arma) pronuncia-se com /é/ (bésta) e besta (quadrúpede) pronuncia-se com /ê/ (bêsta).

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