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harmonizai

decência | n. f.

Conjunto de exterioridades que harmonizam a aparência da pessoa com o seu porte, maneiras, linguagem, etc....


ginástica | n. f.

Arte de exercitar, de fortificar, de desenvolver o corpo por um certo número de exercícios físicos....


pandã | n. m.

Combinação de cores, padrões, formas, etc....


avindeiro | n. m.

Pessoa que trata de harmonizar litigantes....


avindor | adj. n. m.

Que ou aquele que trata de harmonizar litigantes....


sistema | n. m.

Conjunto de princípios verdadeiros ou falsos reunidos de modo que formem um corpo de doutrina....


Acto ou efeito de desarmonizar, de destruir a harmonia de algo (ex.: desarmonização social)....


Acto ou efeito de harmonizar, de estabelecer harmonia (ex.: harmonização de regras; harmonização salarial; oficina de harmonização de vinhos e queijos)....


harmonizável | adj. 2 g.

Que se pode harmonizar ou pôr em harmonia (ex.: interesses harmonizáveis)....


acertar | v. tr. | v. intr.

Pôr certo....


acordar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Resolver de comum acordo; recordar; pôr de acordo; harmonizar....


ajustar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Pôr ou ficar justo ou certo....


betar | v. tr. | v. intr.

Listrar de várias cores....


coadunar | v. tr. | v. tr. e pron.

Juntar num todo....


combinar | v. tr. | v. intr. e pron. | v. pron.

Fazer combinação de (várias coisas para que resulte um todo ou composto)....


compor | v. tr. | v. pron.

Formar (de várias coisas uma só)....


concertar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Combinar, ajustar, conciliar....



Dúvidas linguísticas



"O Sporting colou-se hoje a FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa." Sendo que o correcto seria "O Sporting colou-se hoje ao FC Porto e ao Benfica”, a primeira hipótese poderá também estar correcta?
As regras que regem o emprego ou a omissão de artigos com nomes próprios nem sempre são óbvias, deixando espaço para incertezas, como se depreende da consulta de qualquer compêndio gramatical sobre este assunto (veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998: pp. 214-242).

A frase que refere poderia estar correcta como eventual título de jornal (onde a omissão de artigos e verbos é frequente: Sporting, FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa), sobretudo se o clube desportivo mencionado no início da frase também não fosse precedido de artigo: Sporting colou-se hoje a FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa. Tal como é apresentada, com Sporting precedido de artigo, ao contrário de Porto e Benfica, a frase causa alguma estranheza, sendo preferível indicar todos os artigos: O Sporting colou-se hoje ao FC Porto e ao Benfica na liderança da Superliga portuguesa.




Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.


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