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hóstia

ostensório | adj. | n. m.

Objecto em que se coloca a hóstia quando se expõe à adoração dos fiéis....


artóforo | n. m.

Vaso em que se guardavam as hóstias consagradas....


custódia | n. f.

Objecto em que se coloca a hóstia quando se expõe à adoração dos fiéis....


hóstia | n. f.

Rodela delgada de massa muito fina de trigo sem fermento, consagrada e oferecida a Deus pelo sacerdote na missa e usada na administração do sacramento da Eucaristia aos fiéis (ex.: hóstia consagrada)....


hostiário | n. m.

Caixa para hóstias, ainda não consagradas....


ofertório | n. m.

Parte da missa em que se oferece a hóstia e o cálice....


sacrário | n. m.

Pequeno armário colocado sobre o altar e no qual se guarda o cibório com as hóstias....


elevação | n. f.

Parte da missa em que o celebrante eleva a hóstia e o cálice....


eucaristia | n. f.

Hóstia consagrada. (Geralmente com inicial maiúscula.)...


fórmula | n. f.

A hóstia consagrada da missa....


papa-hóstias | n. 2 g. 2 núm.

Pessoa que comunga frequentemente; pessoa que denota grande devoção religiosa ou é frequentador habitual de igrejas....


intinção | n. f.

O acto de misturar parte da hóstia com o vinho....


oblata | n. f.

Hóstia e vinho que o sacerdote oferece a Deus, na missa....


obradeira | n. f.

Molde ou ferro para fazer hóstias....


partícula | n. f.

Hóstia (ex.: partícula consagrada)....


tabernáculo | n. m.

Armário para guardar as hóstias consagradas....


obreia | n. f.

Folha delgada de massa de farinha sem fermento, usada para fazer hóstias, para certos doces de pastelaria, para envolver medicamentos ou para colar papéis....



Dúvidas linguísticas



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.




Ao utilizar a locução "bem como" num período longo, a vírgula virá antes ou depois da locução? Ela dá a idéia de uma pausa sonora no período?
De acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, e com a Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara, a vírgula usa-se, entre muitas outras situações, para separar orações coordenadas, como as que são introduzidas pela locução conjuntiva bem como (ex.: comprou uma saia e um casaco, bem como uns sapatos para o casamento), empregando-se antes da conjunção ou da locução conjuntiva no caso de estas apenas poderem ser usadas no início da oração, como acontece com a locução bem como.

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