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gora

favado | adj.

Que se gorou; que teve resultado negativo....


goreiro | adj.

Diz-se da videira que produz pouco e mal....


grolo | adj.

Que se gorou (falando-se do ovo)....


gorado | adj.

Que se gorou (falando-se do ovo)....


chocho | adj. | n. m.

Seco e engelhado....


beleléu | n. m.

Fracassar, gorar-se ou ficar sem resultados....


abortado | adj. | adj. n. m.

Que não nasceu ou não chegou ao fim do seu desenvolvimento....


furado | adj. | n. m.

Que se furou....


exitoso | adj.

Que tem muito êxito ou sucesso....


goro | adj.

Que se gorou (falando-se do ovo)....


entornar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. pron.

Gorar-se, perder-se (um negócio)....


falhar | v. tr. | v. intr.

Gorar....


gorar | v. tr. | v. intr. e pron.

Frustrar, debelar....


grolar | v. tr. e intr.

Gorar....



Dúvidas linguísticas



A frase Oh mãe, venha cá depressa! está incorrecta?
Como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a interjeição oh é usada para exprimir alegria, espanto, dor, repugnância ou para reforçar outro tipo de sentimento, pelo que, na frase que refere, o uso dessa interjeição não é adequado. Nestes casos, deverá ser usado o determinante apelativo ó, que antecede geralmente substantivos, pronomes pessoais ou possessivos e funciona com valor de vocativo, pois introduz interpelações ou chamamentos. Assim, a frase correcta será: Ó mãe, venha cá depressa!



Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).


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