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golinhos

Que é ruidoso e vibrante (diz-se do beijo ou do gole)....


abada | n. f.

Cavidade improvisada em aba, avental ou saia para receber algo no regaço....


garfada | n. f.

Acto de colher com o garfo....


codório | n. m.

Gole de aguardente ou vinho....


gole | n. m.

Espécie de espada....


goleta | n. f.

Quantidade de líquido que se engole de uma vez....


golada | n. f.

Grande quantidade de líquido que se engole de uma vez....


bis | adv. | n. m. 2 núm. | interj.

Duas vezes....


golpeão | n. m.

Grande gole de vinho....


gole | n. m.

Quantidade de líquido que se ingere de uma vez....


goles | n. m. pl.

Cor vermelha do brasão....


póquer | n. m.

Jogo de cartas ou de dados, de origem norte-americana, de 3 a 7 jogadores....


centroavante | n. 2 g.

Jogador que faz parte do ataque de uma equipa, que tem como missão fundamental marcar golos ou conseguir pontos....


golaço | n. m.

Golo muito bem marcado....


cabazada | n. f.

Conteúdo de um cabaz....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a etimologia e significado da palavra Fontoura, que, ao que sei, para além de nome é igualmente uma localidade nas Astúrias. E ainda a etimologia de Gouveia, igualmente nome próprio e localidade.
De acordo com o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, da autoria de José Pedro Machado (Lisboa, Livros Horizonte, 2003), o topónimo Fontoura, que dá o nome a localidades nas regiões de Carrazeda de Ansiães, Ílhavo, Lamego, Ponte de Lima, Resende, Valença, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia, Vila Verde e Galiza, terá origem no latim Fonte Aurea, que significa “fonte dourada”.

O topónimo Gouveia, com ocorrência em Portugal e no Brasil, é de origem incerta, mas José Pedro Machado põe a hipótese de estar relacionado com o antropónimo Gaudila.

Os apelidos Fontoura e Gouveia terão origem nos respectivos topónimos.




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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