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garfo

garfada | n. f.

Acto de colher com o garfo....


garfeira | n. f.

Estojo para garfos....


trinchante | adj. 2 g. | n. m.

Conjunto de faca e garfo de trinchar....


rasco | n. m.

Garfo de ferro, na extremidade de uma vara, para a apanha do mexilhão....


Instrumento para medir o dorso dos garfos de enxertia....


talher | n. m.

Conjunto das peças, geralmente faca, garfo e colher, usadas à mesa para cada pessoa comer uma refeição (ex.: talher de carne; talher de peixe; talher de sobremesa)....


guiador | adj. | n. m.

Barra com punhos que, por meio do garfo, imprime movimentos laterais à roda de um velocípede....


semente | n. f.

Garfo de enxertia....


guião | n. m.

Barra com punhos que, por meio do garfo, imprime movimentos laterais à roda de um velocípede....


garfejar | v. intr.

Deitar muitos garfos ou colmos (falando-se de um grão de semente); afilhar....


enxerto | n. m.

Parte da planta que se introduz noutra, por exemplo borbulha, garfo ou lançamento....


garfa | n. f.

Pequeno enxame de abelhas que sai de um cortiço com excesso de população....


prumo | n. m.

Qualquer instrumento destinado a verificar a verticalidade de um objecto....


garfar | v. tr. | v. tr. e intr.

Revolver ou rasgar com garfo....


garfado | adj. | n. m.

Que se garfou....


garfo | n. m.

Utensílio de mesa, geralmente com três ou quatro dentes, para levar os bocados de comida à boca....


garfeiro | n. m.

Fabricante ou vendedor de garfos....



Dúvidas linguísticas



Agradeço que me informem como devo pronunciar a palavra maximizar, isto é, se deve ser macsimizar ou massimizar.
A letra -x- da palavra maximizar poderá ser pronunciada [ks] ou [s] e é esta a opção dos dicionários de língua que registam a transcrição fonética (por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências ou do Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora), pois se por um lado deriva do adjectivo e substantivo máximo, cujo -x- se lê habitualmente [s] no português europeu, por outro tem alguma influência do inglês (maximise ou maximize) ou do francês (maximiser).



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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