PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

gangrena

gangrenável | adj. 2 g.

Que é passível de se gangrenar....


gangrena | n. f.

Extinção da acção vital em parte determinada, seguida de decomposição e apodrecimento....


osteonecrose | n. f.

Morte das células de tecido ósseo; gangrena óssea....


pústula | n. f.

Corrupção, vício, depravação, gangrena....


carne | n. f.

Gangrena....


estiómeno | n. m. | adj.

Gangrena completa em que a carne fica podre e insensível....


Falta de circulação e de sensibilidade (em parte gangrenada, etc.)....


vibrião | n. m.

Bactéria descoberta por Pasteur que é susceptível de provocar a gangrena gasosa....


noma | n. f.

Gangrena da boca que aparece geralmente em crianças, após doenças infecciosas, devido a má nutrição e à falta de higiene, responsável por lesões graves nos tecidos moles da face e que pode provocar a morte....


sárcina | n. f.

Micrococo de segmentação em três dimensões. (São bactérias saprófitas que se observam na gangrena pulmonar, etc.)...


estiomenar | v. tr.

Comer, corroer (a gangrena o osso)....


gangrenar | v. tr. | v. intr. e pron.

Causar gangrena a (sentido próprio e figurado)....


necrosar | v. tr. e intr.

Causar ou sofrer necrose....


necrotizar | v. tr. e intr.

Tornar ou ficar necrótico....


cancerar | v. tr., intr. e pron.

Tornar ou tornar-se canceroso; transformar ou transformar-se em cancro....




Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Qual a forma correcta de dizer em português: biossensor ou biosensor?
A grafia correcta, apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários por nós consultados, deverá ser biossensor, por analogia com outras palavras formadas a partir do prefixo de origem grega bio-, que exprime a noção de “vida”: biossatélite, biossintético, biossistema, etc. Este comportamento é também análogo ao de alguns prefixos terminados em o, como sejam retro-, socio- e tecno-, que obrigam à duplicação do r e do s quando o elemento ao qual se apõem se inicia por uma dessas consoantes.

Ver todas