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frase

canónico | adj.

Que segue a estrutura mais usual ou mais neutra na língua (ex.: a ordem canónica dos elementos da frase em português é sujeito-verbo-objecto)....


Com que se interpela ou com que se chama a atenção daquele que o orador interpela (ex.: discurso compelativo, frase compelativa)....


e | conj. coord.

Usa-se para ligar por coordenação constituintes ou frases (ex.: comprou uma camisa e uma saia; bandeira azul e branca; entrou e saiu)....


Que é estranho ou pouco convencional (ex.: frases esquipáticas)....


farfalhudo | adj.

Que é forçado ou pouco natural; que demonstra afectação (ex.: estilo farfalhudo; frase farfalhuda)....


gerativo | adj.

Que é capaz de gerar o conjunto infinito das frases de uma língua por meio da aplicação de um conjunto finito de regras....


generativo | adj.

Que é capaz de gerar o conjunto infinito das frases de uma língua por meio da aplicação de um conjunto finito de regras....


justaposto | adj.

Que se liga a outra frase sem uso de conjunção (ex.: oração justaposta)....


| adv. | conj. coord.

Emprega-se como conjunção coordenativa disjuntiva, no início de duas frases seguidas ou de dois constituintes de frase seguidos, indicando alternativa (ex.: o governo parecia muito instável, já os ministros pareciam unidos, já daí a pouco ameaçavam demissão)....


Que só se usa no princípio da frase....


Diz-se das línguas em que as diversas partes da frase se contraem numa espécie de abreviatura feita com uma só palavra comprida....


quão | adv. | conj.

Indica grau ou intensidade, em frases interrogativas (ex.: quão dispendioso é?)....


ramalhudo | adj.

Diz-se do discurso em que abundam mais frases empoladas do que ideias....


frásico | adj.

Relativo ou pertencente à frase (ex.: construção frásica)....


Que é a principal fonte de léxico (ex.: o português foi a língua lexificadora do crioulo de Cabo Verde)....


Que ocorre entre frases (ex.: relações semânticas interfrásicas)....


Amigo de toda a gente; o mesmo é dizer: amigo de ninguém; Molière (Misanthrope, I, 1) adaptou esta frase: «L'ami du genre humain n'est point du tout mon fait»....


Frase aplicada ao relógio, mas que figuradamente pode estender-se às pessoas na aparência reservadas e impassíveis que não deixam transparecer o que lhes vai na alma, quando no seu interior se agitam grandes paixões....



Dúvidas linguísticas



Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).




Agradeço o favor de me explicarem qual a origem do termo "reguila".
O termo reguila, usado como adjectivo (ex: nunca vi menina tão reguila) ou como substantivo (ex.: a turma dos reguilas portou-se muito bem na viagem de estudo), designa um indivíduo de temperamento irrequieto, traquinas ou difícil, aplicando-se especialmente a crianças. A origem do termo não é clara, podendo tratar-se de uma forma variante de reguinga, a qual, por sua vez, pode ser uma derivação regressiva de reguingar, termo também de origem obscura.

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