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foles

foliforme | adj. 2 g.

Que tem forma de folha vegetal....


unívoco | adj.

Que designa vários objectos distintos, mas do mesmo género, com o mesmo sentido: Planeta é termo unívoco de Vénus e de Marte....


acordeão | n. m.

Instrumento composto de palhetas metálicas que entram em vibração por meio de um fole. (É também conhecido por harmónica.)...


ascaula | n. m.

Designação da gaita-de-foles entre os antigos gregos....


histerofisa | n. f.

Distensão do útero produzida por gases....


ronca | n. f.

Som grave e uniforme de gaita-de-foles....


bútio | n. m.

Canudo que leva o ar aos foles nas minas....


alcaraviz | n. m.

Tubo de ferro que conduz o ar do fole para a forja....


cantadeira | n. f.

Tubo da gaita-de-foles em que se digita a música ou melodia....


cano | n. m. | adj.

Canudo por onde passa o ar que vem dos foles do órgão....


folipo | n. m.

Empola (na epiderme)....


fole | n. m. | adj. 2 g.

Instrumento para produzir corrente de ar, usado para soprar o lume ou para introduzir ar nos canos do órgão....


folecho | n. m.

Empola; bolha na pele, com aguadilha....


ponteira | n. m.

Tubo da gaita-de-foles em que se digita a música ou melodia....


tangedoura | n. f.

Cada um dos prumos que sustentam o fole da forja do ferreiro....


roncão | adj. | n. m.

Cano de gaita-de-foles que é geralmente colocado sobre o ombro do gaiteiro....


soprete | n. m.

Tubo da gaita-de-foles por onde se sopra para encher o fole....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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